Notícia
A Frente Ampla em Defesa do SUS no Estado de São Paulo, organização da qual o SindSaúde-SP é integrante, fará nova reunião virtual nesta quarta-feira (15), às 18h30, para definir os representantes das entidades que serão responsáveis para dar encaminhamento das pautas aprovadas durante a última reunião. Entre as propostas, está um levantamento preliminar para apresentar aos deputados e às deputadas para que haja a continuidade da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Organizações Sociais de Saúde (OSS’s) iniciada há alguns anos por Carlos Neder, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).
“Parte dos membros farão o levantamento mais técnico, que seria para analisar os contratos, os aditamentos, as questões mais ligadas à prestação de serviço, valores e cumprimento de contratos”, explicou o diretor da região oeste III da capital pelo SindSaúde-SP, Silas Lauriano Neto, que é o representante do Sindicato na Frente.
O diretor contou que após esse levantamento outro grupo irá avaliar se os dados levantados condizem com a proposta/promessa do governo em relação à saúde pública. “Temos o diagnóstico de que o governo quer ampliar as terceirizações e temos que avaliar qual é o prejuízo disso para a sociedade. A população está sendo desassistida? Ampliaram os serviços ou não? Gerou desserviço? Qual o impacto das terceirizações para a sociedade?”, ponderou o diretor.
“Com base nessas informações vamos poder mostrar para a sociedade o que está acontecendo com a saúde pública no estado de São Paulo e conscientizar a população de que saúde precisa ser prioridade do governo, com contratação por concurso público pela administração direta”, disse Silas e completou: “Acredito que todos lembram o que foi o PAS (Plano de Atendimento à Saúde) e que todo mundo acabou indo à rua para que a saúde da capital voltasse à administração direta.”
Silas também explicou que a Frente pretende organizar seminários para tratar sobre o conceito de Sistema Único de Saúde (SUS), que a organização defende para a população, que coloque em prática os princípios estruturantes do sistema, que são a universalidade, a equidade e a integralidade. Além de subsidiar os debates em defesa do SUS.