Ômicron se propaga a um ritmo mais rápido e pode sobrecarregar sistemas de saúde, alerta OMS
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    Ômicron se propaga a um ritmo mais rápido e pode sobrecarregar sistemas de saúde, alerta OMS
    Autor: Redação - SindSaúde-SP
    16/12/2021

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    Você, trabalhador ou trabalhadora da saúde, tem um importante papel neste fim de ano, no sentido de contribuir para que os protocolos sanitários sejam mantidos durante as festividades. Ontem (15), o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, fez um alerta muito importante. Ele disse que a velocidade de disseminação da variante ômicron tem sido mais rápida que as demais cepas. “A ômicron está se propagando a um ritmo que não vimos com nenhuma outra variante”, comparou.

     

    Segundo Adhanom, a propagação da nova cepa do coronavírus pode levar a uma nova sobrecarga do sistema de saúde do mundo em poucas semanas e, por isso, os governantes não devem subestimá-la. “Mesmo que a ômicron de fato cause doenças menos graves, o número imenso de casos poderia sobrecarregar mais uma vez sistemas de saúde despreparados”, reforçou.

     

    O alerta só reforça para a necessidade de continuarmos mantendo os protocolos sanitários, como uso de máscara, distanciamento social, higienização correta das mãos e manter os ambientes ventilados de modo correto.

     

    Por isso, os profissionais de saúde devem manter-se alertas, contribuindo para divulgar informações corretas no sentido de reforçar para a necessidade de que toda a população mantenha os protocolos sanitários e a vacinação em dia. Afinal, estamos próximos das festas de fim de ano, período em que a população costuma relaxar nos cuidados.

     

    Inclusive, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) lançou recentemente uma cartilha com orientações para as cidadãs e cidadãos brasileiros curtirem as festividades com segurança (para ver a cartilha na íntegra, clique aqui).

     

    Estudo

    Pesquisa feita pela Faculdade de Medicina da Universidade de Hong Kong mostra a capacidade de multiplicação do vírus em diferentes tecidos do corpo humano.

     

    Comparativamente à variante delta, a ômicron se multiplica 70 vezes mais rapidamente nos tecidos que revestem as passagens das vias aéreas, facilitando a disseminação de pessoa para pessoa.

     

    Em contrapartida, a nova cepa se multiplica dez vezes mais lentamente nos tecidos pulmonares do que a versão original do coronavírus, ocasionando doenças menos graves, mas, ainda assim, suficiente para sobrecarregar os sistemas de saúde.

     

    Com informações da Rede Brasil Atual, Brasil de Fato e G1










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