Notícia
Você, trabalhador ou trabalhadora da saúde, tem um importante papel neste fim de ano, no sentido de contribuir para que os protocolos sanitários sejam mantidos durante as festividades. Ontem (15), o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, fez um alerta muito importante. Ele disse que a velocidade de disseminação da variante ômicron tem sido mais rápida que as demais cepas. “A ômicron está se propagando a um ritmo que não vimos com nenhuma outra variante”, comparou.
Segundo Adhanom, a propagação da nova cepa do coronavírus pode levar a uma nova sobrecarga do sistema de saúde do mundo em poucas semanas e, por isso, os governantes não devem subestimá-la. “Mesmo que a ômicron de fato cause doenças menos graves, o número imenso de casos poderia sobrecarregar mais uma vez sistemas de saúde despreparados”, reforçou.
O alerta só reforça para a necessidade de continuarmos mantendo os protocolos sanitários, como uso de máscara, distanciamento social, higienização correta das mãos e manter os ambientes ventilados de modo correto.
Por isso, os profissionais de saúde devem manter-se alertas, contribuindo para divulgar informações corretas no sentido de reforçar para a necessidade de que toda a população mantenha os protocolos sanitários e a vacinação em dia. Afinal, estamos próximos das festas de fim de ano, período em que a população costuma relaxar nos cuidados.
Inclusive, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) lançou recentemente uma cartilha com orientações para as cidadãs e cidadãos brasileiros curtirem as festividades com segurança (para ver a cartilha na íntegra, clique aqui).
Estudo
Pesquisa feita pela Faculdade de Medicina da Universidade de Hong Kong mostra a capacidade de multiplicação do vírus em diferentes tecidos do corpo humano.
Comparativamente à variante delta, a ômicron se multiplica 70 vezes mais rapidamente nos tecidos que revestem as passagens das vias aéreas, facilitando a disseminação de pessoa para pessoa.
Em contrapartida, a nova cepa se multiplica dez vezes mais lentamente nos tecidos pulmonares do que a versão original do coronavírus, ocasionando doenças menos graves, mas, ainda assim, suficiente para sobrecarregar os sistemas de saúde.
Com informações da Rede Brasil Atual, Brasil de Fato e G1