Entidades criam ferramentas para ajudar mulheres com deficiência a denunciarem violência doméstica
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    Entidades criam ferramentas para ajudar mulheres com deficiência a denunciarem violência doméstica
    Autor: SINDSAÚDE-SP
    03/01/2022

    Crédito Imagem: SINDSAÚDE-SP

    A ONG Criar Brasil, com o apoio da Fundação Heinrich Boll Brasil e assessoria do Coletivo Feminista Helen Keller, desenvolveu uma pesquisa e conteúdos diversos de comunicação para mulheres com deficiência, com objetivo de orientá-las e ajudá-las a denunciar casos de violência doméstica (clique aqui e leia a matéria da TVT sobre o assunto). 

     

    O conteúdo criado pelas entidades traz cartões virtuais para compartilhamento, podcasts e vídeos acessíveis, todos voltados para as mulheres com deficiência, que, segundo um levantamento do Fundo de População das Nações Unidas, têm três vezes mais chances de sofrer violência.

     

    Além disso, também foi publicado um minidocumento (clique aqui e leia) mostrando os detalhes da pesquisa. A pesquisa aponta que todas as mulheres podem ser afetadas pela violência doméstica sem distinção, contudo, 52% das mulheres com deficiência foram vítimas de agressões verbais e 37% foram agredidas fisicamente. Outras 35% tiveram seu corpo tocado sem consentimento.

     

    As respostas mulheres com deficiência demonstram que elas são mais vulneráveis, seja pela dificuldade de obter informações, de denunciar, ou por questões impostas pelo próprio corpo.

     

    Anna Carla Ferreira, da ONG Criar Brasil, relata que apenas 27% das mulheres que responderam à pesquisa disseram nunca ter sofrido ou vivenciado situações violência. “Encontramos barreiras físicas, atitudinais e comunicacionais. Há crenças arraigadas em modelos caritativos, apego ao modelo biomédico e tendência a abordar as realidades das mulheres com deficiência sem levar em consideração elementos psicossociais e culturais, por exemplo. Em suma, nossas vozes dificilmente recebem uma escuta ética, uma recepção que nos permita acessar efetivamente os nossos direitos e dignidade”, avalia Anna Carla.

     

    Com informações da Rede Brasil Atual

     










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