Notícia
O Brasil registrou, nesta quarta-feira (6), a primeira morte por Covid-19 ocasionada pela variante ômicron. Trata-se de um homem de 68 anos, morador da cidade de Aparecida de Goiânia, em Goiás, que era portador de doença pulmonar obstrutiva crônica e hipertensão arterial.
A vítima já havia tomado três doses da vacina contra a Covid-19. Importante salientar que a vacina protege da forma mais grave da doença e de óbitos, mas ela não tem cem por cento de eficácia.
Conforme reportagem publicada no portal “UOL”, a vítima tinha contato com uma pessoa que havia testado positivo para a doença com a variante ômicron.
O secretário de Saúde da cidade, Alessandro Magalhães, enfatizou a necessidade de vacinação com a manutenção dos protocolos sanitários, como uso de máscara, higienização das mãos e distanciamento físico.
“Nós perdemos um paciente vacinado, mas que tinha problemas crônicos de saúde, que são importantes fatores de risco da Covid-19. Infelizmente, ele não resistiu. Uma vida perdida em meio a milhares salvas pela imunização”.
Ômicron dominante
A cepa ômicron, identificada na África do Sul no fim do ano passado, já é dominante no Brasil, segundo dados da plataforma on-line Our World in Data, vinculada à Universidade de Oxford. A variante é responsável por 58,33% dos casos de Covid-19 sequenciados no Brasil.
As informações correspondem à parcela da ômicron em todas as sequências analisadas nas duas semanas anteriores ao dia 27 de dezembro.
Para efeito de comparação, em 13 de dezembro a ômicron era responsável por apenas 2,85% dos casos de Covid-19 sequenciados nas duas semanas anteriores. Ou seja, a plataforma indica alta transmissibilidade da nova cepa.
Informações do governo brasileiro apontam que, até esta quarta-feira (6), são 170 casos confirmados com a nova variante e outros 118 em investigação.