A campanha para vacinar crianças dos 5 aos 11 anos contra a Covid-19 no estado de São Paulo vai priorizar crianças portadoras de deficiências, comorbidades, além de indígenas e quilombolas. A Secretaria de Estado da Saúde trabalha com a possibilidade de vacinar cerca de 250 mil crianças por dia.

Sem vacinas ainda, o governador João Doria Jr. anunciou a vacinação de crianças naquela faixa etária na última quarta-feira (5). Ele queria dar início à imunização esta semana, mas depende da entrega da vacina da Pfizer pelo Ministério da Saúde para dar início à campanha.

O imunizante da Pfizer específico para esse público é o único aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) até o momento para crianças naquela faixa etária. O Instituto Butantan solicitou o uso da CoronaVac, mas, até hoje, ainda não foi dado o aval.

A secretaria ainda não deu detalhes de como será a vacinação de crianças do primeiro grupo, como se haverá a necessidade de apresentação de atestado médico para comprovar a comorbidade.

Brasil

Após tentar postergar ao máximo a vacinação de crianças, o Ministério da Saúde anunciou, na quarta-feira à noite, a inclusão das crianças de 5 a 11 anos no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19.

Contudo, após consulta pública com a população, o MS mudou de ideia e não vai mais exigir atestado médico para aplicar a vacina nos pequenos.

Menores de 5 anos

A Pfizer anunciou que a vacina para menores de 5 anos vai demorar mais alguns meses para ficar pronta. Atualmente, o imunizante está em fase de testes. A notícia foi publicada no jornal americano “USA Today”.

O laboratório disse que estuda a possibilidade de imunizar crianças abaixo dos 5 anos com três doses. Mas os testes só devem ser concluídos entre o fim de março e início de abril. Os testes, segundo a empresa, têm mostrado segurança do imunizante.

Na última quarta-feira, os Estados Unidos aprovaram a terceira dose da Pfizer para crianças acima de 12 anos.