Notícia
Em artigo, pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que se envolveram em diversos estudos durante a pandemia de Covid-19 sobre as condições de trabalho e saúde mental dos(as) trabalhadores(as) da saúde, apontam a importância das instituições públicas, entidades científicas e sindicais, e pesquisadores seguirem unidos em defesa da vida, da ciência e de vacinas para todos, principalmente diante do negacionismo propagado pelo governo federal.
O artigo “A pandemia prolongada e os trabalhadores da saúde no front: uma encruzilhada perigosa”, escrito em parceria por Maria Helena Machado, Antônio Vieira Machado, Eleny Guimarães Teixeira, João Batista Militão, Swedenberger Barbosa e Filipe Leonel, aborda como as relações de trabalho, que foram fragilizadas pouco antes da pandemia, impactaram na falta de segurança para a atuação profissional durante o período de crise sanitária.
No documento, os pesquisadores apontaram a importante atuação do Superior Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior do Trabalho (TST) para barrar as tentativas do governo federal de atacar os trabalhadores e as trabalhadoras, por exemplo, com a tentativa de desvincular a Covid-29 das doenças do trabalho.
Outra observação dos estudiosos é a retomada de instâncias para reivindicar melhores condições de trabalho para os profissionais de saúde em âmbito nacional. “É imperioso que (a Mesa Nacional de Negociação Permanente do SUS) seja restaurada”, defendem os pesquisadores.
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