Notícia
A rede pública de saúde de São Paulo tem 2.688 profissionais afastados devido à Covid-19, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde divulgados na sexta-feira (21). Para se ter a dimensão da velocidade com que a variante ômicron tem se espalhado e atingido em cheio essas trabalhadoras e trabalhadores, o número de profissionais infectados teve um salto de 91,6% em apenas uma semana.
Entre os infectados estão médicos, enfermeiros, psicólogos, agentes de saúde e outras categorias da rede pública de saúde. Na semana anterior, esse número era de 1.403 profissionais da saúde contaminados no município, quase metade do número divulgado na sexta-feira passada.
Conforme um estudo divulgado pelas redes Vírus e Corona-ômica BR, vinculadas ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, a variante ômicron já corresponde a 90% dos casos de Covid no estado de São Paulo.
Outras doenças
Mas não é somente a Covid-19 que tem causado o afastamento de trabalhadoras e trabalhadores da saúde do município. De acordo com a Prefeitura de São Paulo, os casos de síndromes gripais aumentaram 43,55% entre uma semana e outra, com um total de 5.211 profissionais da saúde afastados no momento, o que representa 5% do total de trabalhadoras e trabalhadores.
O problema é que a prefeitura não consegue substituir os profissionais afastados com agilidade, provocando gargalos no atendimento da rede municipal, conforme já noticiamos no site e redes sociais do SindSaúde-SP.
Em dezembro passado, por exemplo, foram contratados 280 trabalhadores, mas esse número não foi suficiente para suprir a demanda no atendimento.
Com informações do portal Nexo.