O Brasil registrou 489 óbitos por Covid-19 em 24 horas, o mais alto índice desde 12 de novembro de 2021, quando foram registradas 612 mortes pela doença. Além disso, o país apontou média móvel de 332 óbitos, o maior número desde 31 de outubro do ano passado, quando foram registradas 311 mortes. Os dados são das secretarias de saúde dos estados e foram publicados no portal de notícias “UOL”.

Em relação ao número de casos da doença, foram apontados novos 199.126 infectados pelo coronavírus. A média móvel de diagnósticos está em alta desde 29 de dezembro passado e, nas últimas 24 horas, esse número ficou em 159.789. Houve uma aceleração de 203% no total de infecções em todo o país.

Ao todo, o Brasil soma 24.334.072 casos confirmados da doença e 623.901 mortes. Entre as regiões, a única que apresentou estabilidade no número de casos foi o Nordeste, com 15%. Centro-Oeste (+86%), Sudeste (+71%), Sul (+66%) e Norte (+42%) tiveram tendência de alta.

Em relação aos óbitos, São Paulo é um dos estados onde aumentou mais o número de mortes, com alta de 392% no período avaliado, totalizando 156.778. Quanto ao número de casos, foram apontados 4.578.916.

Idosos

Conforme os dados publicados pelo “UOL”, o número de idosos não imunizados mortos por Covid-19, no Rio de Janeiro, é até 27 vezes maior que a daqueles vacinados. Os dados são do boletim epidemiológico divulgado na segunda-feira (24) pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.

O levantamento mostra que, entre os idosos que receberam a dose de reforço, houve 2,9 óbitos para cada 100 mil habitantes na cidade, no período de dezembro de 2021 a janeiro de 2022.

Quando se faz um recorte daqueles que tomaram duas doses ou dose única, mas sem a dose de reforço, a taxa é de 16,2 vítimas para cada 100 mil habitantes. Já entre aqueles que não receberam nenhuma dose ou só tomaram uma dose, a taxa chega a 78 mortes por 100 mil habitantes.

Além disso, entre os idosos não vacinados ou com vacinação incompleta, a taxa de internações por 100 mil habitantes foi 17 vezes maior que entre os imunizados com todas as doses recomendadas.

Segundo a secretaria, isso mostra que a vacinação completa tem cumprido a sua função na maioria dos casos: reduzir o número de mortes e internações.