Notícia
Profissionais da saúde realizam ato em frente à Prefeitura de São Paulo, nesta segunda-feira (31), às 17h, para protestarem contra a proposta apresentada pela gestão municipal às trabalhadoras e trabalhadores da atenção básica, considerada insuficiente por eles(as). Organizado em conjunto com o Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), o ato tem apoio e participação do SindSaúde-SP e outras entidades.
Na tarde de quinta-feira (27), foi realizada audiência de conciliação sob intervenção do Ministério Público (MP), no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP). A prefeitura propôs apenas liberar orçamento às Organizações Sociais de Saúde (OSS) para contratação de 1.539 médicos sob o regime de 40 horas semanais; garantia do pagamento de horas extras aos médicos contratados sob o regime da CLT com adicional de 100% enquanto perdurar a pandemia; continuidade da mesa de negociação com o Simesp para apresentar um balanço semanal dos contratados.
No entendimento das entidades representantes dos profissionais da Atenção Primária à Saúde (UBS), não há compromisso por parte da prefeitura com prazos para a implementação das propostas apresentadas.
Desde o início da pandemia, essas trabalhadoras e trabalhadores seguem trabalhando sem descanso, sem equipamentos de proteção individual (EPI’s) adequados, tendo que atender a população sem insumos, medicamentos e condições decentes.
O SindSaúde-SP, portanto, entende como justa a luta dessas trabalhadoras e trabalhadores da atenção básica, sejam os municipais como os municipalizados, e os convoca para participarem do ato deste segunda-feira (31).
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