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    Brasil é o terceiro em mortes por Covid-19 em uma semana; óbito é maior entre idosos
    Autor: SindSaúde-SP
    08/02/2022

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    O Brasil ficou em terceiro lugar em número de mortes por Covid-19, atrás somente de Estados Unidos e Índia, na semana encerrada no último domingo (6). Em sete dias, o país registrou 5,2 mil óbitos, enquanto os Estados Unidos apontaram 16,4 mil e a Índia, 7,8 mil. Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS).

     

    Dados compilados pelo portal de notícias “UOL”, com base em informações de cartórios de registros civil, mostram que, em janeiro, 63,3% (7.882) das 12.452 mortes causadas pela doença foram de idosos com 70 anos ou mais. Trata-se do maior percentual mensal apontado desde o início da pandemia, em março de 2020.

     

    Porém, o número de óbitos, compilados até a sexta-feira passada (4), ainda é parcial e tudo indica que deve crescer nos próximos dias, pois são necessários até 15 dias para inserir os dados no portal da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil).

     

    Casos mais graves

     

    Como os idosos foram os primeiros a serem vacinados, o percentual de morte deles vinha em trajetória de queda em relação ao total a partir de março até junho de 2021. Mas, com o avanço da imunização em outras faixas etárias, esse percentual foi novamente crescendo, até atingir seu maior patamar em janeiro.

     

    De acordo com o geriatra Marco Polo Dias Freitas, doutor em saúde coletiva pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e membro da Comissão de Políticas Públicas da SBGG (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia), a interpretação desses percentuais deve levar em conta algumas variáveis. "A primeira coisa a considerar é que os idosos sempre foram parte dessa população que acaba complicando mais", disse.

     

    Segundo ele, as mortes dos idosos não são necessariamente causadas pelo coronavírus. "Esse problema [de mais mortes] ocorre porque o idoso teve uma infecção aguda. Os idosos que estão se complicando agora são aqueles que iriam complicar se tivesse um resfriado, uma Influenza, uma infecção de vias aéreas mais fortes. Não é exatamente o coronavírus", enfatizou.

     

    Por fim, ele reforçou que a onda da ômicron tem se mostrado menos grave do que outras variantes por conta da proteção das vacinas.

     

    Com informações do UOL










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