Notícia
A presidenta da SindSaúde-SP, Cleonice Ribeiro, e o vice-presidente da entidade, Helcio Marcelino, estiveram reunidos nesta manhã (11) com o secretário de Estado da Saúde, Jean Gorinchteyn, em seu gabinete na secretaria, na região central de São Paulo. Eles foram recebidos pelo secretário para fazerem um anúncio conjunto, em vídeo (para assistir ao vídeo, clique aqui), a respeito do reajuste de 20% anunciado ontem (10) aos profissionais da saúde, como resultado de negociação iniciada com a direção do Sindicato há alguns meses.
O novo percentual deve passar a valer a partir de 1º de março. Mas, antes, precisa ser aprovado na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), que deverá receber o texto do projeto na próxima semana.
Na ocasião, o secretário reafirmou que o percentual de 20% será concedido aos trabalhadores das áreas técnicas e de 10%, aos administrativos. O aumento abrange, segundo Gorinchteyn, todos os profissionais de saúde: ativos das administrações direta e indireta, além de todos os aposentados.
No encontro, a presidenta do SindSaúde-SP agradeceu ao secretário por terem, finalmente, aberto um canal de comunicação com a entidade, mas lembrou que outras pautas continuarão a ser negociadas. “Foram muito importantes as nossas negociações com o governo, e vamos aqui continuar as deliberações para valorização dos trabalhadores”, disse.
Helcio lembrou que o reajuste “repõe perdas históricas” importantes, embora não completamente, e que o Sindicato vai aproveitar esse canal aberto para continuar negociando outros aspectos que precisam ser melhorados na vida e salário dos profissionais de saúde.
Detalhes
O secretário, no entanto, não deu mais detalhes a respeito do projeto, como a fórmula de cálculo do reajuste. Pelas informações que foram apresentadas ontem durante o anúncio, o percentual não incidirá somente sobre o salário base, mas também sobre outros benefícios inclusos nas remunerações.
O SindiSaúde-SP salienta que permanecerá vigilante em relação ao projeto que será encaminhado à Alesp, no sentido de assegurar que esse reajuste seja garantido.
Em nota publicada em seu site e redes sociais ontem, o Sindicato esclarece que os profissionais de saúde estão sem aumento real desde 2018. Além disso, ao longo da pandemia vários projetos foram aprovados retirando direitos e arrochando ainda mais os salários desses trabalhadores, como o fim da correção automática anual do adicional de insalubridade; aumento da contribuição previdenciária; reajuste na alíquota do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe), entre outros impactos.
Assista ao vídeo abaixo:
Para saber mais, leia também: