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Amanhã (9), a partir das 15h, haverá uma grande mobilização nacional, em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, em defesa da Terra e contra o pacote da destruição ambiental, proposto pelo governo federal, que prevê a liberação de licenças ambientais, a regularização fundiária, o marco temporal, mineração em terras indígenas e ampliação do uso de agrotóxicos.
O cantor e compositor Caetano Veloso assina a convocatória, ao lado de centenas artistas, de organizações, e movimentos sociais, entre eles o MST, o MTST e a Central Única dos Trabalhadores (CUT), entidade na qual o SindSaúde-SP é filiado.
A manifestação terá transmissão ao vivo. Clique aqui para conferir.
Os organizadores defendem ações para o controle climático, para preservação da natureza e os direitos humanos e reforça o alerta de que a agenda de retrocessos ambientais do atual governo federal pode ser colocada em prática ainda neste ano.
“Eu acho que está na hora de a gente se manifestar na rua, botar a cara na rua. Então eu vou estar em Brasília, na frente do Congresso, às 15h, no dia 9 de março. E colegas meus também estarão lá, para o meu orgulho e minha honra”, declarou Caetano. Além dele, Emicida, Criolo, Maria Gadú, Seu Jorge, Bela Gil, Malu Mader, Lázaro Ramos, Nando Reis e Bruno Gagliasso estão entre os representantes das artes e do entretenimento com presença confirmada no ato.
Em manifesto convocando os brasileiros e brasileiras para o ato, divulgado na sexta-feira (4), as organizações e os movimentos sociais exigem que os projetos de lei que afetam negativamente o ambiente, o clima e os direitos humanos não sejam aprovados.
Entenda o caso
“O Parlamento se prepara para votar nos próximos dias o Pacote da Destruição, um conjunto de projetos de lei que irão legalizar o crime ambiental e transformar a devastação e o esbulho do patrimônio público em direito adquirido”, diz trecho do documento que cita, entre os vários desastres que poderão ser aprovados, a anistia permanente ao roubo de terras públicas, o fim do licenciamento ambiental, a liberação irrestrita de agrotóxicos e a oficialização do saque às terras indígenas.
“O 'Combo da Morte' virá para agravar ainda mais o cotidiano da classe trabalhadora e comprometer o seu futuro”, alertou o secretário de Meio Ambiente da CUT, Daniel Gaio.
“Lutar contra a aprovação destes projetos do Bolsonaro é resistir pelas nossas vidas e do planeta”, afirmou o dirigente.
Com informações da CUT