Notícia
O governo do estado de São Paulo ampliou a flexibilização do uso de máscara e, desde a tarde da última quinta-feira (17), o item de segurança sanitária deixou de ser obrigatório em locais fechados. Segundo o Decreto nº 66.575, de 2022, assinado pelo governador João Doria Jr. e publicado em edição extra do “Diário Oficial do Estado”, ainda será obrigatória a utilização de máscara em unidades de saúde, como hospitais, Unidades Básicas de Saúde (UBS’s), clínicas, laboratórios e no transporte público (ônibus, metrô, trem e suas dependências).
A justificativa do governo para tal medida é de que houve “melhora nos indicadores epidemiológicos de monitoramento da evolução da pandemia de Covid-19”, que também salientou que a redução de óbitos e internações ocorreram devido à política de vacinação.
Segundo o coordenador do Comitê Científico de Saúde do Estado de São Paulo, Dr. Paulo Menezes, a média diária de novas internações nesta semana alcançou o patamar de 287, menor número desde o início deste ano, representando uma redução de 18,9% quando comparado à semana anterior. Menezes também destacou que o feriadão do Carnaval não impactou no número de casos.
“Atualmente, passados mais de quatorze dias após o feriado de Carnaval de 2022, constatou-se manutenção do padrão de melhora progressiva dos indicadores epidemiológicos, conforme observado durante as semanas que antecederam aludido feriado, indicando que a transmissão do Sars-Cov-2 no estado de São Paulo segue em redução progressiva”, escreveu em sua justificativa. completando: “Tendo isso em consideração e observada a experiência internacional, em especial nos países europeus, este comitê entende possível recomendar, a partir da data de hoje (ontem), que o uso de máscaras de proteção facial seja obrigatório apenas nos locais, públicos ou privados, em que prestados serviços de saúde, bem como nos transportes públicos coletivos e respectivas áreas de acesso.”
Liberação total
No dia 9 de março, o governo já havia anunciado que uso de máscara deixava de ser obrigatório em locais abertos, como ruas, parques, até mesmo em quadras esportivas e pátios de escolas públicas e privadas.
Na ocasião, Doria afirmou durante seu pronunciamento que o governo poderia até o final de março revogar totalmente a obrigatoriedade.