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    Covid-19: negros e famílias chefiadas por mulheres foram as principais vítimas
    Autor: SindSaúde-SP
    28/03/2022

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    Pesquisa realizada pelo Instituto Pólis, com base em dados do Observatório de Remoções da Universidade de São Paulo (USP), mostra que os negros e as famílias chefiadas por mulheres com renda de até três salários mínimos em São Paulo foram as mais afetadas por ações de despejo e mortes por Covid-19. Os dados foram divulgados na coluna de Mônica Bergamo, publicada na edição de ontem do jornal “Folha de S.Paulo”.

     

    Foram utilizados dados com as taxas de mortalidade por Covid-19 na capital paulista entre 2020 e 2021, além de informações do Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010.

     

    Embora o Supremo Tribunal Federal (STF) tenha proibido ações de despejo durante a pandemia, medida que vale até quinta-feira (31), o Observatório da USP mapeou 794 ocorrências desse tipo no período.

     

    As populações mais afetadas, tanto com ações de despejo quanto em número de óbitos, foram as da região central e das periferias da capital paulista.

     

    Negros e mulheres

    Do total de mortos por Covid-19 nas áreas mais afetadas, os negros representavam 47,3% do total de óbitos e 51,8% das ações de despejo. Lembrando que 37% da população de São Paulo é negra.

     

    Por sua vez, as famílias chefiadas por mulheres com renda de até três salários mínimos representam 27,8% das mortes por Covid-19 e foram vítimas de 27,9% dos casos desocupados.

     

    Com informações da Folha de S.Paulo.










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