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[notícia atualizada às 14:58]
Sem decolar nas pesquisas de intenção de voto à Presidência da República, o governador de São Paulo, João Doria Jr., disse há pouco que, mesmo que não concorra ao cargo máximo do país nas eleições deste ano, vai deixar o governo do estado de São Paulo. Em seu lugar assumirá o vice-governador, Rodrigo Garcia, que concorrerá a governador de São Paulo.
Aliados do governo disseram que sua desistência de concorrer ao pleito e sua permanência no cargo de governador só provocariam desgastes políticos, conforme reportagem publicada no portal "UOL".
Notícias veiculadas ao longo desta quinta-feira (31) davam conta de que o governador iria desistir de concorrer à vaga e permaneceria no governo do estado. A primeira notícia nesse sentido foi divulgada pelo colunista Lauro Jardim, de “O Globo”, movimentando o noticiário político nesta quinta-feira.
As informações divulgadas davam conta de que Doria teria conversado com o vice-governador para avisar que desistiria do pleito, o que teria gerado um clima de tensão entre os dois, pois Garcia será candidato a governador do estado na eleição deste ano, conforme acordo político costurado previamente.
No meio da manhã, o governador se pronunciou à colunista Mônica Bergamo, do jornal “Folha de S.Paulo”, sinalizando que a decisão de desistir da pré-candidatura e permanecer no cargo não deve ser concretizada.
Questionado pela colunista, Doria teria enviado um áudio com uma afirmação bastante vaga: “Estou correndo muito aqui. Mas nem fui, nem voltei. Só para você saber. Só especulação”.
Muito ativo nas redes sociais, o último post do governador em sua conta no Twitter, de quatro horas atrás, comenta apenas, em tom de crítica, a nota do Ministério da Defesa, divulgada hoje, enaltecendo o golpe de 1964.
Na última pesquisa de intenções de voto à Presidência da República, Doria aparece com apenas 2% das intenções de voto, atrás de Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente Jair Bolsonaro, Ciro Gomes e Sérgio Moro.
Sérgio Moro
O ex-juiz Sérgio Moro também decidiu trocar de partido, sinalizando que pode abandonar a pré-candidatura à Presidência, que também não deslancha.
Ele vai trocar o Podemos pelo União Brasil para concorrer a uma vaga, ou ao Senado Federal, ou à Câmara dos Deputados.
O anúncio também deve ser feito hoje à tarde.
Com informações de O Globo, Folha de S.Paulo e Rede Brasil Atual