Notícia
O SindSaúde-SP e entidades representantes de trabalhadores(as) da saúde da sociedade civil realizaram, nesta quinta-feira, ato em frente à Secretaria de Estado da Saúde, na Avenida Dr. Arnaldo, Cerqueira César, para marcar o Dia Mundial da Saúde, celebrado neste 7 de abril.
A manifestação foi marcada por uma homenagem aos profissionais de saúde mortos pela Covid-19, e por faixas e discursos pela valorização do Sistema Único da Saúde (SUS), dos profissionais da saúde e contra a mercantilização da saúde pública promovidas pelos governos estadual e federal.
Com participações de 58 entidades sindicais e da sociedade civil, o ato foi o ápice da programação da Semana Mundial da Saúde, que também inclui lives diárias transmitidas pela rede social Facebook do SindSaúde-SP, contou com a participação da presidência, vice-presidência e diretores do SindSaúde-SP.
Em seu discurso, a presidenta do SindSaúde-SP, Cleonice Ribeiro, parabenizou a todos os presentes que continuam “na luta contra os desmandos dos governos estadual e federal”. “Temos que nos lembrar que todos os governos, como o Doria (ex-governador João Doria Jr.), querem acabar com todas as políticas implementadas com muitas lutas, muito suor. O desmonte do SUS não é à toa. Os empresários estão ganhando muito dinheiro em cima de nossos lombos”, disse.
Cleonice ainda criticou o falso reajuste de 20% para o pessoal da área técnica e de 10% para profissionais da área administrativa, comentando que muitos trabalhadores e trabalhadoras da saúde estão passando por dificuldades devido aos salários defasados.
O vice-presidente do SindSaúde-SP, Hélcio Marcelino, disse que a data é importante para lembrarmos que o sistema público de saúde brasileiro foi construído “pela luta do povo do nosso país”. “Quem brigou pela construção de cada UPA (Unidade de Pronto Atendimento), de cada UBS (Unidade Básica de Saúde) e cada hospital deste país foi o povo, mas a direita política tenta esconder isso”, apontou.
União
O diretor do SindSaúde-SP e membro do Conselho Municipal de Saúde (CMS), Silas Lauriano Neto, disse que a busca de soluções “passa pela unidade”. “Somos 58 unidades em defesa do SUS e é através da unidade que vamos conseguir avançar na defesa do SUS, dos trabalhadores e dos usuários.
Silas enfatizou que “o mais importante é o direito à vida”. “Se não tivermos o direito à vida, nenhum outro direito importa”, finalizou.
Da Avenida Dr. Arnaldo, o grupo seguiu até o Centro de São Paulo, onde o ato foi realizado em frente à Prefeitura de São Paulo.
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