O Grupo de Trabalho (GT) das escalas está analisando as denúncias dos profissionais da saúde, sobre a possibilidade de estarem cumprindo mais plantões do que a jornada de trabalho permite. Para isso, o grupo se reuniu na última terça-feira (19) para analisar os casos apontados. 

“Diante do cenário atual, no qual há número considerável de trabalhadores adoecidos, e com um maior agravamento devido a pós-pandemia, se faz necessário manter a vigilância nas escalas de trabalho”, destacou Janaína Luna, secretária de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora do SindSaúde-SP, que está coordenando o grupo.

Neste primeiro momento, o grupo está analisando casos específicos do Hospital Pérola Byington, do Hospital Ipiranga, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas e do Hospital Regional de Osasco.

O GT

O GT das escalas de trabalho foi formado na última assembleia geral do SindSaúde-SP, realizada no dia 24 de março, na Alesp, quando as trabalhadoras e os trabalhadores denunciaram possíveis irregularidades no número de plantões que estão cumprindo. “Esse GT foi criado para estabelecer um mecanismo de verificação do cumprimento da hora de trabalho nas escala”, explicou Janaina.

Além de Janaína, que coordena o grupo, também estão participando dos estudos, a diretora da região Sul pelo SindSaúde-SP, Rita Lemos; o diretor da região Sudeste, João Luis Bento; a técnica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) na Subseção do SindSaúde, Joana Biava; além dos Delegados(as) Sindicais de Base (DSB's) Cláudio Oliveira, Edson Luz e Kelly Mancyni.