Notícia
O ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, retirou o sigilo do documento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, no qual ele é o relator e enviou as provas para a Polícia Federal (PF) “sistematizar a documentação”.
O documento aponta que o presidente e seus filhos são suspeitos de espalhar notícias falsas sobre o coronavírus e como enfrentar a doença, prejudicando ainda mais a crise sanitária enfrentada no país desde março de 2020.
Sem sigilo
Com tal decisão, o ministro atende ao pedido feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pela retirada do sigilo. Segundo Barroso, o trabalho da PGR foi dificultado, pois o relatório final da CPI da Covid não foi claro ao vincular as provas às condutas criminosas dos citados.
Outros ministros do STF também são relatores da CPI, além de Barroso, Nunes Marques também já tornou público os documentos que estava analisando.
Contudo, a PGR é liderada por Augusto Aras, procurador apoiador do atual presidente da República, que se tornou conhecido por “engavetar” as denúncias/processos que envolvem a família a chefe do executivo. Para se ter uma ideia, desde a posse presidencial até 30 de março deste ano, Aras negou 74 pedidos de investigação contra Jair Bolsonaro (PL).