Notícia
Vacinas contra a Covid-19 não provocaram nenhuma morte de crianças e adolescentes no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, publicados em reportagem de Carlos Madeiro, do portal de notícias “UOL”. O ministério investigou 38 óbitos dessas faixas etárias que poderiam estar associados a efeitos dos imunizantes, concluindo que nenhum deles ocorreu em decorrência das vacinas.
Os dados constam do boletim epidemiológico especial do Ministério da Saúde. A imunização de adolescentes foi aprovada em 11 de junho de 2021 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que liberou a vacina da Pfizer para a faixa etária de 12 a 17 anos. Já para as crianças de 5 e 11 anos, a imunização foi autorizada em dezembro do ano passado.
Do início da vacinação até 12 de março, o MS recebeu notificação de 3.463 casos de eventos adversos de vacinas para esses grupos da população, dos quais 38 resultaram em óbitos, sendo 36 relacionados à Pfizer e dois à CoronaVac. A partir daí, os casos foram analisados para verificar se tinham sido provocados pelos imunizantes.
Resultado
A média de idade dos falecidos era de 13 anos, com a mesma proporção entre os sexos. A investigação observou que algumas das mortes ocorreram em um intervalo superior aos efeitos adversos da vacina, que é de, em média, 30 dias entre a dose e o registro de óbito.
De acordo com a reportagem, o documento apontou que “quatro eventos ocorreram com mais de 30 dias após a vacinação, evidenciando uma relação temporal inconsistente de acordo com a classificação de evento adverso".
A partir do resultado negativo, os óbitos foram classificados como: reações coincidentes ou inconsistentes (23); inclassificáveis devido à necessidade de informações (13); dados conflitantes em relação à causalidade (2).
Para especialistas, o resultado da investigação comprova que a vacinação para esse grupo da população é eficaz e segura.
Lembrando que o início da vacinação de crianças e adolescentes foi pautada por muita polêmica e desinformação espalhada por membros do próprio governo federal, gerando muita insegurança em pais e mães. Além disso, o Ministério da Saúde demorou para comprar vacinas, atrasando o início da imunização que já havia sido autorizada pela Anvisa.
Com informações do UOL