Notícia
As diretoras do SindSaúde-SP Valéria Fernandes (secretária de Atividades Sociais e Culturais) e Amélia Oliveira (Região Leste II) estiveram, na manhã desta sexta-feira (29), no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) II Adulto, em Itaquera, zona leste da capital paulista, para orientar as trabalhadoras e os trabalhadores do local a respeito da opção de permanecerem ou não na unidade, que será entregue para uma organização social.
Conforme decisão da Secretaria Municipal de Saúde, após mediação do SindSaúde-SP, as trabalhadoras e trabalhadores municipalizados da capital têm de fazer a opção se querem ou não permanecer nas unidades de saúde do município de São Paulo, quando elas passam a ser geridas por uma OS. No caso do CAPS II, ele passará a ser gerido pela organização social Santa Marcelina nos próximos meses.
De acordo com as diretoras do SindSaúde-SP, os municipalizados da unidade decidiram permanecer no local, o que é uma demonstração de “resistência”.
Entenda
Profissionais de saúde municipalizados(as) têm até esta sexta-feira (29) para fazerem a opção de transferência para uma unidade que não seja gerida por uma organização social, conforme decreto publicado pela prefeitura em dezembro passado.
Todo(a) trabalhador(a) municipalizado(a) têm a obrigação de preencher o pedido, embora não seja obrigado(a) a escolher uma vaga, caso as que estejam disponíveis não despertem seu interesse. Essa movimentação acontece a cada dois anos.
Nesse período, aqueles(as) que desejam mudar de local de trabalho são convocados(as) a escolher as vagas e localidades onde elas estão disponíveis. Mas, como já dito, se nenhuma deles lhes interessa, eles(as) não são obrigados(as) a optar, podendo permanecer no mesmo local de trabalho, como aconteceu no CAPS II Adulto de Itaquera.