Notícia
Desde 2019, a vacinação infantil está em queda no país, muito em função do discurso negacionista e de desinformação em relação à eficácia de vacinas. O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) alerta que, atualmente, três em cada dez crianças brasileiras não receberam a vacina Tríplice Viral D1 (sarampo, caxumba e rubéola) em 2022. Naquele ano, o índice era de 93,1%.
No que diz respeito à poliomielite, em 2019, 84,2% das crianças estavam imunizadas contra a doença que pode causar paralisia infantil. Este ano, o índice caiu para 67,7%.
Inclusive, o Brasil está entre os países das Américas com alto risco de volta da poliomielite, segundo relatório elaborado pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) do ano passado.
Ações urgentes
Devido aos riscos iminentes, o Unicef cobra ações urgentes do governo federal, para que restabeleça a urgência de programas de imunização de rotinas, com foco em campanhas que incentivem a vacinação de crianças, adolescentes e suas famílias, principalmente aqueles mais vulneráveis.
A vacinação de crianças e adolescentes é obrigatória no país, segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), além de ser considerada um direito constitucional.
Lembrando que, ao longo desta semana, a Organização Pan-Americana (Opas) está realizando a 20ª Semana de Vacinação nas Américas, que se encerra amanhã (30).
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Semana de Vacinação nas Américas vai até 30 de abril. Consulte o calendário
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