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    Capital: Começa aplicação da 4ª dose da vacina contra Covid-19 em trabalhadores(as) da saúde e maiores de 50 anos
    Autor: Redação SindSaúde-SP
    06/06/2022

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    A partir desta segunda-feira (6), as trabalhadoras e os trabalhadores da saúde da cidade de São Paulo acima de 18 anos e os adultos maiores de 50 anos poderão tomar a quarta dose da vacina contra Covid-19. A imunização é recomendada para aqueles que receberam a terceira dose há pelo menos quatro meses. 
     
    Segundo a Prefeitura de São Paulo, o novo reforço vacinal será aplicado nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e AMAs/UBS Integradas, das 7h às 19h, a partir desta segunda. Nos megapostos e drive-thru, a imunização será feita das 8h às 17h. 

     

    De acordo com a nota técnica do Ministério da Saúde, na segunda dose de reforço poderão ser aplicados imunizantes da Pfizer, AstraZeneca ou Janssen, independentemente do laboratório que foi utilizado nas três doses anteriores. 

     

    A secretaria municipal de Saúde afirma que mais de 1,5 milhão de pessoas estão entre o grupo que pode receber o novo reforço da vacina, sendo que desse total, 942,8 mil são adultos entre 50 e 60 anos e 600 mil são profissionais de saúde. 

     

    Estado
    A vacinação para este novo grupo ainda não será realizada em todos os municípios do estado de São Paulo. O secretário da Saúde, Jean Gorinchteyn, explicou em entrevista ao G1, que para dar conta do novo contingente seria necessário receber novos lotes de imunizantes. 

     

    Baixa adesão vacinal
    No estado de São Paulo, das mais de 40,6 milhões pessoas que já estão com o esquema vacinal completo (primeira dose + segunda dose e/ou dose única), apenas pouco mais de 29 milhões tomaram o primeiro reforço, de acordo com o site “Vacina Já”. O dado é preocupante, pois segundo estudo da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), divulgado em abril deste ano, a terceira dose aumenta significativamente a proteção contra a variante Ômicron

     

    Alta de casos e internações 
    Nas últimas semanas houve aumento no número de casos, que segundo especialistas se deve ao afrouxamento precipitado no uso de máscaras. Assim, para evitar um novo surto da doença, o ideal é evitar espaços fechados com aglomeração, ou usar máscaras nesses locais.

     

    A média móvel de novos casos é de 29.394 e de 79 óbitos, de acordo com Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). No total foram mais de 31 milhões de casos em todo o país e 667.005 mortes. No Estado de São Paulo foram mais de 5,5 milhões de casos e 169.415 mortes. 

     

    Segundo a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), a média móvel de ocupação de leitos de Covid-19 em equipamentos públicos em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) está em 41,3% e em leitos de enfermaria está em 40%. 

     

    Mas o setor privado também já está sentindo o aumento na demanda, segundo a coluna da jornalista Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, houve uma explosão de internações em hospitais privados e a provisão é que o número triplique na próxima semana. Ela citou o caso de três hospitais, sendo que no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, o número de confirmações por Covid-19, na última quarta-feira (1º), foi 92% maior que durante o mês de maio. 

     

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