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    São Paulo confirma primeiro caso brasileiro de Varíola dos Macacos
    Autor: Redação SindSaúde-SP
    08/06/2022

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    Homem de 41 anos é o primeiro brasileiro que tem a doença confirmada no Brasil. Ele havia viajado para a Espanha e – após a confirmação da doença – foi encaminhado para a área de isolamento do Hospital Emílio Ribas, na cidade de São Paulo.

     

    Existe a suspeita de que uma mulher de 26 anos também tenha sido infectada na capital de São Paulo, este caso está sendo monitorado pela prefeitura, mas ainda não foi confirmado.

    A varíola dos macacos, é transmitida pelo vírus chamado de Monkeypox. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS) esse nome não é adequado porque, apesar do vírus ter sido descoberto em macacos em 1958, a maioria dos animais infectados são roedores.

     

    No dia 23 de maio o Ministério da Saúde estabeleceu uma Sala de Situação para monitoramento do cenário da varíola dos macacos no país, e no último boletim, divulgado ontem (07), relatou 9 casos suspeitos no Brasil.

     

    De acordo com o Rosamund Lewis, especialista em varíola do Programa de Emergências da OMS, é preciso contenção par a interrupção do surto, que pode “afetar qualquer pessoa e não está associada a nenhum grupo em particular”.

     

    Segundo divulgação do site Centers for Disease Control and Prevention (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos Estados Unidos, até a última terça-feira (07) haviam 29 países com casos confirmados da doença e um total de 1088 pessoas infectadas.

     

    Sobre a Varíola dos Macacos

     

    O período de incubação do Monkeypox vírus geralmente é de 6 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias. Os sintomas são parecidos com os da varíola: febre alta e ferimentos na pele, os casos mais graves podem durar entre duas a quatro semanas.

     

    Essa doença pode ser transmitida entre os humanos pelo contato com objetos contaminados, secreções respiratórias e lesões de pele de pessoas infectadas. As lesões na pele ocorrem por meio de erupções, inicialmente no rosto e depois vai se espalhando para outras partes do corpo, inclusive nos órgãos genitais.

     

    Seus ferimentos são parecidos com os da sífilis ou varicela e passam por diferentes estágios até que formam uma crosta. Somente após o desaparecimento dessa crosta é que a doença deixa de ser transmissível.

     

    Em caso de suspeita da doença, procure a Unidade Básica de Saúde mais próxima.










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