Notícia
Homem de 41 anos é o primeiro brasileiro que tem a doença confirmada no Brasil. Ele havia viajado para a Espanha e – após a confirmação da doença – foi encaminhado para a área de isolamento do Hospital Emílio Ribas, na cidade de São Paulo.
Existe a suspeita de que uma mulher de 26 anos também tenha sido infectada na capital de São Paulo, este caso está sendo monitorado pela prefeitura, mas ainda não foi confirmado.
A varíola dos macacos, é transmitida pelo vírus chamado de Monkeypox. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS) esse nome não é adequado porque, apesar do vírus ter sido descoberto em macacos em 1958, a maioria dos animais infectados são roedores.
No dia 23 de maio o Ministério da Saúde estabeleceu uma Sala de Situação para monitoramento do cenário da varíola dos macacos no país, e no último boletim, divulgado ontem (07), relatou 9 casos suspeitos no Brasil.
De acordo com o Rosamund Lewis, especialista em varíola do Programa de Emergências da OMS, é preciso contenção par a interrupção do surto, que pode “afetar qualquer pessoa e não está associada a nenhum grupo em particular”.
Segundo divulgação do site Centers for Disease Control and Prevention (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos Estados Unidos, até a última terça-feira (07) haviam 29 países com casos confirmados da doença e um total de 1088 pessoas infectadas.
Sobre a Varíola dos Macacos
O período de incubação do Monkeypox vírus geralmente é de 6 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias. Os sintomas são parecidos com os da varíola: febre alta e ferimentos na pele, os casos mais graves podem durar entre duas a quatro semanas.
Essa doença pode ser transmitida entre os humanos pelo contato com objetos contaminados, secreções respiratórias e lesões de pele de pessoas infectadas. As lesões na pele ocorrem por meio de erupções, inicialmente no rosto e depois vai se espalhando para outras partes do corpo, inclusive nos órgãos genitais.
Seus ferimentos são parecidos com os da sífilis ou varicela e passam por diferentes estágios até que formam uma crosta. Somente após o desaparecimento dessa crosta é que a doença deixa de ser transmissível.
Em caso de suspeita da doença, procure a Unidade Básica de Saúde mais próxima.