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    Como se proteger contra a Varíola dos Macacos
    Autor: Redação SindSaúde-SP
    10/06/2022

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    Essa semana foi registrado o primeiro caso da doença no Brasil. No mundo todo, mais de mil pessoas fora do continente africano foram infectadas. Saiba quais são as medidas recomendadas para se proteger do vírus Monkeypox e os tratamentos indicados para as pessoas infectadas.

     

    Viviane Botosso, Diretora do Laboratório de Virologia do Instituto Butantan, alerta que, as pessoas que apresentarem sintomas devem procurar o serviço de saúde. Ela afirma que: “se a pessoa já começou a desenvolver os primeiros sintomas, o ideal é procurar um serviço médico, para um diagnóstico assertivo diferenciando de outras doenças que podem ser clinicamente semelhantes e podem confundir. Em caso confirmado, é necessário isolar o paciente e iniciar o tratamento preconizado”.

     

    Como identificar os sintomas da doença

    Os sintomas principais da varíola do macaco são: calafrios, exaustão, febre, dores na cabeça e no restante do corpo, que geralmente duram em torno de três dias.

     

     

        
    Evolução das lesões na pele causadas pela Varíola dos Macacos

                                  

    Depois aparecem lesões na pele, que tem uma evolução de cinco estágios: 1.mácula; 2.pápulas; 3.vesículas; 4.pústulas e 5.crostas.

     

    forma mais comum de contágio é o contato com essas feridas.

     

     

    E o período de contaminação termina após a queda das crostas.

     

     

     

    Como se proteger do Monkeypox vírus

     

    A vacina contra o vírus Smallpox, que causa a varíola humana, também protege contra o Monkeypox. Entretanto, como a varíola humana foi erradicada em 1980, a vacina deixou de ser aplicada na população mundial, inclusive no Brasil, onde a doença foi erradicada em 1973.

     

    Para combater a varíola humana, os Estados Unidos aprovaram, em 2019, a vacina chamada MVS-BN, e esse ano o antiviral Tecovirimat.

     

    Na Dinamarca a farmacêutica Bavária Northean, produziu a vacina mais atual contra a varíola humana, que também é indicada para combater a varíola dos macacos.

     

    Sobre essa vacina, Viviane explica que: “é uma vacina de terceira geração, que foi produzida para o combate ao Smalllpox, mas também está registrada para uso em casos de Monkeypox. Existe essa vacina, mas o que não há é a rapidez para se fazer uma produção em larga escala. Por isso, não existe um grande número de doses que seja suficiente para uma distribuição em escala mundial”.

     

    Tratamento para a varíola dos macacos

     

     

    Não existe um tratamento específico, mas os antivirais criados para curar a varíola humana também podem ser utilizados para a varíola dos macacos. Tais como, os remédios Tecovirimat, Cidofovir, e o Brincidofovir, que foram aprovados nos Estados Unidos pelo Food and Drug Administration (FDA, na sigla em inglês). Entretanto, o FDA criou protocolos e recomenda o uso desses medicamentos com cautela por conta dos seus efeitos colaterais.

     

    Viviane também alerta que “Em casos de infecções virais, recomenda-se evitar o ácido acetilsalicílico. Em casos de febre desta origem, escolha outro tipo de medicamento que não esse”. O ácido acetilsalicílico também não é recomendado para as outras infecções virais em geral.

     

    Vale lembrar a higienização das mãos e utilização de máscaras, além de serem eficientes contra o contágio do coronavírus, também são válidas para se prevenir da varíola dos macacos.










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