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    Mortes por dengue mais que dobram em todo o país, em relação a 2021
    Autor: Redação SindSaúde-SP
    29/06/2022

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    De acordo com o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde (MS), já foram notificados mais de 1,6 milhão casos de dengue em todo o Brasil, entre os dias 2 de janeiro e 18 de junho deste ano. Ainda segundo o documento, atualizado na tarde da última sexta-feira (24), esse número é 195,9% maior que o mesmo período de 2021.

     

    Infelizmente, desses casos, 585 pessoas foram a óbito. O número representa um aumento de 138% em relação a todo o ano de 2021, quando foram registradas 246 mortes pela doença. Ainda segundo MS, São Paulo é o estado com maior número de mortes, até agora foram registrados 200 óbitos.

     

    Já os dados disponibilizados pelo estado de São Paulo são de um período menor ao do levantamento do MS, mas ainda assim é assustador. Pois, de 2 de janeiro até 31 de maio deste ano, foram notificados 418.228 casos e, destes, 223.486 foram confirmados.

     

    As informações foram coletadas pela equipe de Comunicação do SindSaúde-SP junto ao Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) "Prof. Alexandre Vranjac", atualizadas em 13 de junho. Ainda segundo dados do CVE, as cidades mais afetadas até o momento são São Paulo com 27.743 notificações; São José do Rio Preto, com 20.288; Araraquara, com 13.926; seguida por Votuporanga, que teve 11.330 notificações.

     

    Sucen

    A Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) sempre teve papel crucial no controle e combate do mosquito Aedes aegypti, vetor da doença. Além de oferecer a expertise da equipe técnica com formação, educação, fornecimento de inseticida, preparo da máquina de nebulização e aferimento do equipamento e faz a nebulização para combater o mosquito da dengue em municípios com menos de 50 mil habitantes.

     

    Contudo, o governo estadual foi na contramão e extinguiu a Sucen, por meio da Lei Complementar n⁰ 17.293, de 15 de outubro de 2020, com o apoio de deputados e deputadas estaduais que compõe a base governista, sob o argumento de reduzir custos.

     

    Mais recentemente, por meio do Decreto nº 66.664, de 14 de abril de 2022, o governo regulamentou a extinção da autarquia e incorporou os trabalhadores e trabalhadoras, que atuavam na Sucen, na Coordenadoria de Controle de Doenças (CCD), da Secretaria de Estado da Saúde.

     

    Todavia, ainda não está claro quais serão as atribuições que os(as) trabalhadores(as) da antiga Sucen terão a partir desse momento. O SindSaúde-SP se mantém vigiante, na defesa desses profissionais e cobra do governo do estado que invista no controle de endemias e, consequentemente, na ampliação dos serviços prestados à população. Pois o Sindicato defende melhores condições de trabalho e a promoção de saúde e de qualidade de vida para a população.










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