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    Brasil já registrou 106 casos confirmados de varíola dos macacos
    Autor: Redação SindSaúde-SP
    06/07/2022

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    De acordo com o Informe da Secretaria de Vigilância em Saúde de ontem (5), publicado pela Sala de Situação Monkeypox (nome do vírus da varíola dos macacos), do Ministério da Saúde, dos 293 casos notificados, 106 foram confirmados. Das pessoas infectadas somente uma é do sexo feminino e o restante (106) são do sexo masculino.

     

    Ainda de acordo com o Informe, entre as pessoas que testaram positivo para a varíola dos macacos:  75 são de São Paulo; 20 do Rio de Janeiro, 3 de Minas Gerais, 2 do Ceará, 2 do Paraná, 2 do Rio Grande do Sul, 1 do Distrito Federal e 1 do Rio Grande do Norte.

     

    Além disso, ainda existem 73 pacientes aguardando o resultado do teste para confirmar ou não a infecção pelo monkeypox.

     

                                    

        
    Casos suspeitos de Varíola dos Macacos


                                    

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    Notificação de casos

    Foi elaborado um formulário de notificação/investigação para todo o território nacional. A notificação imediata é obrigatória, em até 24 horas, pelos profissionais de saúde de serviços públicos ou privados, conforme Lei nº 6.259 de 30 de outubro de 1975, por meio dos canais de comunicação do Ministério da Saúde, disponíveis 24 horas por dia e pelo link de notificação: 

     

     

    Caso suspeito: 

    Indivíduo de qualquer idade que, a partir de 15 de março de 2022, apresente início súbito de erupção cutânea aguda sugestiva* de Monkeypox, única ou múltipla, em qualquer parte do corpo (incluindo região genital), associada ou não a adenomegalia ou relato de febre.

     

    E um dos seguintes vínculos:

    - Histórico de contato íntimo com desconhecido/a(s) e/ou parceiro/a(s) casual(is), nos últimos 21 dias que antecederam o início dos sinais e sintomas OU

    - Ter vínculo epidemiológico** com caso suspeito, provável ou confirmado de Monkeypox, desde 15 de março de 2022, nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas OU

    - Histórico de viagem a país endêmico ou com caso confirmado de Monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas OU

    - Ter vínculo epidemiológico** com pessoa com histórico de viagem a país endêmico ou país com caso confirmado de Monkeypox, desde 15 de março de 2022, nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas.

    - Histórico de viagem a país endêmico ou com casos confirmados de Monkeypox nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas OU

    - Ter vínculo epidemiológico** com pessoas com histórico de viagem a país endêmico ou país com casos confirmados de Monkeypox, desde 15 de março de 2022, nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas.

    *A erupção característica associada às lesões da MPX envolve o seguinte: lesões profundas e bem circunscritas, muitas vezes com umbilicação central; e progressão da lesão através de estágios sequenciais específicos – máculas, pápulas, vesículas, pústulas e crostas; isso às vezes pode ser confundido com outras doenças que são mais comumente encontradas na prática clínica (por exemplo, sífilis secundária, herpes e varicela zoster). Historicamente, relatos esporádicos de pacientes coinfectados com o vírus Monkeypox e outros agentes infecciosos foram relatados, portanto, pacientes com erupção cutânea característica devem ser considerados para testes, mesmo que outros testes sejam positivos.

    **Exposição próxima e prolongada sem proteção respiratória E/OU contato físico direto, incluindo contato sexual, mesmo com uso de preservativo E/OU contato com materiais contaminados, como vestuário ou roupas de cama.

     

    Caso confirmado: Indivíduo que atende à definição de caso suspeito com resultado/laudo de exame laboratorial "Positivo/Detectável" para Monkeypox vírus (MPXV) por diagnóstico molecular (PCR em Tempo Real e/ou Sequenciamento).

     

    Caso descartado: Indivíduo que atende à definição de caso suspeito com resultado/laudo de exame laboratorial "Negativo/Não Detectável" para Monkeypox vírus (MPXV) por diagnóstico molecular (PCR em Tempo Real e/ou Sequenciamento), OU

    Caso suspeito que durante a investigação clínica, epidemiológica e laboratorial foi diagnosticado outra doença compatível com o quadro apresentado pelo paciente, exceto IST.

     

    Caso provável: Caso suspeito, submetido a investigação clínica e epidemiológica, E que cursou com quadro clínico compatível com Monkeypox, porém sem possibilidade de confirmação laboratorial por PCR em Tempo Real e/ou sequenciamento.


    Vale lembrar que a higienização das mãos e utilização de máscaras, além de serem eficientes contra o contágio do coronavírus, também são válidas para se prevenir da varíola dos macacos.










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