SindSaúde-SP cobra esclarecimentos sobre terceirização no Emílio Ribas
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    SindSaúde-SP cobra esclarecimentos sobre terceirização no Emílio Ribas
    Autor: Redação SindSaúde-SP
    08/08/2022

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    O SindSaúde-SP participou da Mesa de Negociação com o Instituto de Infectologia Emílio Ribas (IIER), no dia 12 de julho, representando as trabalhadoras e os trabalhadores, mediante a participação do Diretor da Região do Quarteirão da Saúde, Rubens da Silva, e dos Delegados Sindicais de Base (DSBs) Eli Teodoro e Sandra Sumie Nishimiya.

     

    Durante a reunião, o IIER foi representado por seu Diretor Dr. Luiz Carlos Pereira Júnior; assim como pela Diretora do Departamento de Recursos Humanos, Maria Lúcia Alves; a Diretora de Medicina do Trabalho, Dra. Rozana Sobreira; e a Diretora do Grupo Técnico de Gerenciamento Hospitalar (GTGH), Bianca Regina Mangini, que averigua a contratação da empresa intermediária.

     

    As principais preocupações dos(as) trabalhadores(as) do IIER, conforme apuração dos representantes sindicais, são sobre a terceirização dos departamentos de almoxarifado e da recepção: se os(as) trabalhadores(as) serão transferidos(as) ou se permanecerão no mesmo local de trabalho. E também se eles(as) continuarão subordinados ao estado, ou se passariam para a subordinação da empresa terceirizada. Essas dúvidas foram encaminhadas para a Mesa de Negociação, que discutiu os seguintes assuntos:

     

    1 - Terceirização da recepção e almoxarifado: até a data da reunião não havia acontecido a homologação do contrato com a empresa responsável pela terceirização do departamento da recepção, apenas a confirmação que todo o processo já estava encaminhado, faltando a homologação e publicação, com uma previsão de que seria realizada até o dia 19 de julho. Como a homologação não ocorreu até a data prevista, esse processo só será retomado após as eleições. Mas, a diretoria do hospital se comprometeu a convocar uma reunião com os(as) trabalhadores(as), assim que sair a homologação, e que nenhum(a) trabalhador (a) será afastado(a) do Instituto. Será realizado um treinamento, se houver necessidade de transferência para outra função administrativa.

     

    A terceirização do almoxarifado não tem previsão para acontecer, pois houve a necessidade de se recomeçar o processo. O Diretor do IIER, Dr. Luiz Carlos, garantiu que, após as terceirizações dos departamentos, os(as) trabalhadores(as) continuarão subordinados ao estado e não à empresa terceirizada.

     

    2 - Contratação: foi cobrado o compromisso assumido pela diretoria do Instituto, junto ao Ministério Público, para a admissão direta via CLT e abertura de concursos públicos, sem “pejotização”, ou seja, sem o recrutamento de trabalho via pessoa jurídica. E também foi alertado para que não haja a “quarteirização”, que é quando a empresa terceirizada contrata outra empresa para empregar os(as) trabalhadores(as).

     

    3 - Escala de plantão: foi acordado que haverá uma reunião, ainda sem data definida, entre o SindSaúde-SP e o RH do hospital para esclarecer as dúvidas sobre os plantões.

     

    4 - Revisão de insalubridade: provavelmente, esse processo será iniciado em agosto, junto com as chefias. Serão atualizados os laudos, com as descrições das atividades exercidas pelos(as) trabalhadores(as), com entrega até 31/12/2022 ao Departamento de Perícias Médicas do Estado (DPME). Os(as) trabalhadores(as) celetistas serão avaliados(as) pelo Serviço Especializado de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), e os estatutários pelo DPME. Os laudos serão elaborados com a ajuda das chefias, do RH e do SESMT.

     

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