Regionais Oeste I e III do SindSaúde-SP realizam Oficina de Formação de Comissão Sindical
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    Regionais Oeste I e III do SindSaúde-SP realizam Oficina de Formação de Comissão Sindical
    Autor: Redação SindSaúde-SP
    11/08/2022

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    Os diretores das regiões Oeste I, José Carlos Salvador, e Oeste III, Silas Lauriano Neto, realizaram a Oficina de Formação e Planejamento “Resistência e Compromisso para Avançar”, no auditório da sede do SindSaúde-SP, dia 29 de julho. A Oficina foi ministrada para as novas Comissões Sindicais eleitas para o triênio de 2022-2024, nas duas regiões da capital.

     

    Essa atividade contou com a participação da secretária de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, Janaína Luna, e foi conduzida pelo assessor de formação, Pérsio Plensack, com o apoio do secretário de Formação Sindical, Alexandre Senna.

     

    Janaína apresentou um estudo realizado por ela e por um grupo de trabalhadores(as) da saúde em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), sobre as escalas de folgas.

     

    A secretária ainda explicou como aconteceu as etapas deste estudo. “Analisamos a escala com uma descontração da lógica colocada e a construção de uma lógica mais justa e transparente para todos(as) os(as) trabalhadores(as). A intenção é que este estudo possa dar subsídio para a Secretaria de Estado da Saúde estabelecer um cronograma único para as unidades, sempre respeitando os fins de semana remunerados e compensando o(a) trabalhador(a) quando a jornada for extrapolada”, relatou.

     

    Durante a formação foi apresentado o vídeo “História do Sindicalismo”, produzido em um projeto da Central Única dos Trabalhadores (CUT), entidade que o SindSaúde-SP é filiado, em parceria com a DGB Bildungswerk, organização sindical de âmbito nacional na Alemanha.

     

    O vídeo apresenta o nascimento do sindicalismo no Brasil, além das heranças organizativas dos trabalhadores (desde o período escravista), as linhas ideológicas e correntes sindicais no período pré-30. Também mostra como o governo de Getúlio Vargas cooptou o sindicalismo livre para o sindicalismo atrelado através da estrutura sindical oficial e como se deu a ruptura, em meados anos 70, com o fortalecimento dos movimentos populares, sob a influência das ideias do educador Paulo Freire.

     

    Para Silas, o momento de formação sindical é essencial para que haja uma efetiva defesa dos direitos dos profissionais da saúde. “A efetividade da luta no tocante a sua realização, passa obrigatoriamente por um processo de formação e capacitação da militância sem o qual a perpetuidade ou perenidade da luta da classe trabalhadora fica comprometida na sua totalidade. Só uma classe trabalhadora politizada e organizada é capaz de ter êxito na sua tarefa de defesa do trabalhador e da trabalhadora”, avaliou.

     

     

     










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