Notícia
As trabalhadoras, os trabalhadores e usuários do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo (Iamspe) farão grande ato amanhã (14), a partir das 10h. A concentração será em frente ao Ambulatório do Hospital Público do Servidor Estadual (HSPE) e seguida de passeata ao redor do quarteirão.
Os manifestantes trazem à pauta a defesa da aplicação do Piso Salarial da Enfermagem; melhores condições de trabalho; pagamento do bônus; acessibilidade para os(as) trabalhadores(as) e os(as) usuários(as); e melhores condições na assistência do atendimento ao usuário(a).
O ato é organizado pela Comissão Consultiva Mista do Iamspe (CCM), que é formada por todas as entidades, sindicatos e associações representantes do funcionalismo público do Estado de São Paulo, entre elas o SindSaúde-SP e a Associação dos Funcionários do Iamspe (Afiamspe).
O novo ato foi deliberado pelos(as) trabalhadores(as) do serviço público na última atividade que foi realizada no dia 25 de agosto, quando os manifestantes denunciaram o descaso do governo e da gestão do Instituto tanto com usuários(as) quanto com os(as) profissionais que atuam no HSPE.
“Temos ficado em filas esperando cirurgia. Ficamos dias dentro daquele pronto-socorro sem atendimento, porque estamos sem médicos, sem enfermagem e sem condições psicológicas. Estamos simplesmente abandonados há anos”, afirmou a secretária de Assuntos Jurídicos e trabalhadora do HSPE, Regina Bueno na ocasião e completou: “É um absurdo, a noite a gente passa procurando médico, porque não tem neurologista, nem geriatra e cardiologista. Onze médicos pediram as contas.”
Sem negociação
O SindSaúde-SP e a Afiamspe fizeram diversas reuniões com a diretoria do hospital e superintendência, mas eles não se sensibilizam com essas demandas. “Desde janeiro deste ano, mandamos diversos ofícios à superintendência do Iamspe para abrir a mesa de negociação, somente agora, recebemos um retorno de que não seria possível negociar nesse momento por conta do período eleitoral”, contou Ana Cristina Manente, presidenta da Afiamspe durante a manifestação do dia 25.