Notícia
A Mesa de Negociação do PAM Várzea do Carmo contou com o diretor da região central da capital, Paulo Antonio Marques de Moura e da secretária de saúde do trabalhador, Janaína Luna Santos, e a delegada sindical de base, Rose representando o SindSaúde-SP.
Representaram o PAM Várzea do Carmo, Eliana Aparecida Ramos da Silva, diretora do Recursos Humanos do Departamento de Gerenciamento Ambulatorial da Capital (DGAC), Vanderval Novaes de Sousa, chefe de RH, Raquel, diretora administrativa e Cleuza diretora de enfermagem.
A principal pauta dessa Mesa de Negociação, realizada no dia 24 de novembro, foi a revisão do pagamento de insalubridade, mas também foi debatido um problema no ambulatório do Várzea sobre os róis de atividades estavam sendo devolvidos pelo RH para serem refeitos.
O diretor Paulo explicou que, “o trabalhador já tem uma preocupação com a diminuição do valor da insalubridade, porque todo mundo sabe que hoje a insalubridade é uma boa parte do salário, por causa da defasagem e por falta de política de reposição salarial. Por conta disso, alguns trabalhadores chamaram o sindicato e nós fomos lá e pedimos uma reunião com o Recursos Humanos”.
Então, foi explicado para elas que, no caso da enfermagem, o trabalhador e a trabalhadora circulam nos locais, é o que a gente chama de rodiziar, hoje a profissional está fazendo uma atividade e depois precisa ir para outro setor.
Foi argumentado que, se engessar a atividade do trabalhador na função específica que ele está fazendo, por exemplo curativo, e mais para frente se ele precisar ir para uma outra função, por exemplo, um centro cirúrgico, ele pode se recusar porque o nível de insalubridade é diferente.
E, mais importante do que isso, o rol de atividade é importante não só pela questão financeira, mas também pela saúde do trabalhador. Porque, se em algum momento o trabalhador desenvolver alguma espécie de doença laboral ou mais para frente para requer a aposentadoria especial, o rol de atividade vai servir como prova de que ele executava determinada função.
Então ficou acordado que os róis de atividade serão padronizados de acordo com o setor onde a pessoa está e não pela atividade que a ela está executando naquele momento. E, que o rodízio de trabalhador entre os setores, seria equivalente ao grau de insalubridade que está elencado naquele local do rol em que ele está.
Paulo explicou que, “existem setores de atividade fechados, como por exemplo centro cirúrgico, no qual o trabalhador tem um grau de exposição ao risco maior, então o trabalhador que já está atuando na enfermaria, não poderia ir para o centro cirúrgico, e isso também ficou acertado”.
Ele conclui que, “foi uma reunião proveitosa justamente por ter padronizado as atividades de como serão feitos os róis. No rol vai constar o do setor que ele faz e nos quais ele rodiziaria. Nesse ponto as pessoas da gestão que participaram foram bem compreensivas, entenderam nossos pontos e tiveram uma boa resolução”.