Notícia
O SindSaúde-SP participou da mesa de Negociação do Hospital Geral de Taipas (HGT), no dia 29 de novembro, para tratar dos róis de atividade para revisão da insalubridade. Representando o sindicato estavam a presidenta do SindSaúde-SP, Cleonice Ribeiro; a secretária de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, Janaína Luna Santos; e o diretor da região Oeste I da capital, José Carlos Salvador. Representaram o HGT o diretor técnico da unidade e a diretora de Recursos Humanos (RH).
As trabalhadoras e os trabalhadores administrativos denunciaram ao SindSaúde-SP que um rol não condizia com a realidade que eles desempenham e que padronizaram um rol único para a enfermagem do Hospital inteiro.
Além disso, os(as) trabalhadores(as) administrativos estavam questionando por que as funções que exercem não estavam descritas no rol de atividades. Por conta disso, foi pontuada a necessidade de constar que não havia problema padronizar o rol, mas que é necessário colocar as atividades que são desenvolvidas por determinados setores, diferenciando um dos outros.
Pensando no remanejamento da escala, foi pontuado que é possível fazer um rol que garanta todas as atividades de todos os administrativos e que evite futuros transtornos para os(as) trabalhadores(as) na condição efetiva do pagamento, porque cada vez que é alterado o setor teria de fazer um rol novo. Assim, evita-se esse tipo de transtorno para o RH, que precisa constantemente refazer o rol devido ao remanejamento dos(as) trabalhadores(as), tanto para os(as) trabalhadores(as) administrativos quanto para todas as outras categorias profissionais do HGT.
Diante desses esclarecimentos, a direção do HGT não se opôs, e inclusive achou justo, para evitar transtornos, portanto os róis de atividades serão refeitos.
A segunda questão pautada foi a descrição de atividades de algumas categorias, que realizam atividades fora de seu setor. A direção do HGT irá ajustar o rol de atividades dessa categoria que seja mais próximo de suas funções.
Essa questão é importante também visando futuras doenças ocupacionais. Porque existe um histórico de profissionais de padronização de rol de atividades que futuramente não contemplam as doenças ocupacionais desenvolvidas e isso pode ser um futuro transtorno. Pois, o que poderia ser um afastamento ou uma aposentadoria por doença ocupacional, acaba virando aposentadoria por invalidez. Então, foi pontuada essa necessidade e a direção do HGT se mostrou bem sensível a essa questão e não se opôs a rever esses róis de atividades.
O terceiro ponto de pauta foi a eleição da Comissão de Saúde do Trabalhador (Comsat). A direção do HGT se comprometeu em retomar o processo de ativação da Comsat para que a eleição possa ocorrer a partir de janeiro de 2023.