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    Ministra da Saúde quer reduzir filas de diagnósticos e cirurgias
    Autor: Rosely Rocha, da CUT
    13/01/2023

    Crédito Imagem: MARCELO CAMARGO / AG. BRASIL / ARTE: SindSaúde-SP

    A nova ministra da Saúde, Nísia Trindade, disse que o Sistema Único de Saúde (SUS) fará esforços para a recuperação da estrutura de saúde pública em uma ação conjunta com estados e municípios para um “plano emergencial para redução de filas para diagnósticos, cirurgias, como um dos pontos centrais de atuação”, anunciou à imprensa na última terça-feira (10).

     

    Para atingir esses objetivos, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já marcou data para definir, juntamente com gestores dos estados e municípios as ações prioritárias em saúde e reforçou que, sob o novo governo, o Ministério da Saúde volta a atuar em uma lógica interfederativa.

     

    Nísia ainda informou que a partir do próximo dia 26 deste mês, a equipe do Ministério da Saúde começa a se reunir com os conselhos dos secretários municipais (Conasems) e estaduais (Conass).

     

    Vacinação no Brasil

    Também segundo a ministra, outro ponto que merecerá muita atenção do governo Lula é a situação frágil da imunização no país. Atualmente, todas as vacinas oferecidas pelo SUS registram baixa cobertura. Por exemplo, o número de crianças que estão sendo levadas para vacinação está abaixo do mínimo seguro. Isso ocorre com todos os imunizantes disponíveis. Ou seja, há uma ameaça real de volta de todas as doenças já consideradas erradicadas no país, inclusive as graves, como a paralisia infantil.

     

    A representante da pasta da Saúde falou ainda das compras de vacinas, contra a covid-19 inclusive, para que não venham a faltar e também de esforços para estimular que os pais voltem a levar os filhos para serem imunizados. “Temos a grande tarefa de recuperar as altas coberturas vacinais no Brasil”, disse a ministra, assegurando que um comitê técnico está trabalhando para isso.

     

    A ministra

    Nísia Trindade é a primeira mulher a assumir o Ministério da Saúde e também a primeira a presidir a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), órgão de pesquisa e ensino científico vinculado à pasta.










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