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O ministro da Previdência Carlos Lupi participou de reunião na Central Única dos Trabalhadores (CUT), na qual estiveram presentes a presidenta do SindSaúde-SP, Cleonice Ribeiro, a secretária-adjunta de administração e finanças, Maria Aparecida Faria, a secretária geral, Célia Regina Costa e a secretária de assuntos jurídicos, Regina Bueno.
Carlos Lupi, recebeu do presidente da CUT, Sérgio Nobre, um documento com 11 pontos urgentes de debate no Fórum Trabalho e Previdência, que o ministro afirmou que será criado. Confira o documento completo aqui.
Ele também disse que é preciso recuperar a dignidade dos trabalhadores e das trabalhadoras, que tiveram negados os seus direitos previdenciários com os governos anteriores. Para isso ele conta com a parceria da CUT e de todas as outras centrais sindicais.
Maria Aparecida Faria, secretária-adjunta de administração e finanças do SindSaúde-SP, afirmou que essa reunião demonstrou a disponibilidade de diálogo do Ministro com as centrais sindicais e ressaltou a importância dessa iniciativa para toda a classe trabalhadora.
“A nossa expectativa com o Fórum, é essa articulação entre as políticas de seguridade social, que são os ministérios da Saúde, da Previdência, da Assistência, incluindo o Trabalho e a Gestão, porque é por aí que a gente vai passar toda essa discussão que permeia a nossa pauta. E é claro que o desejo maior nosso, num futuro bem próximo, é um conselho de seguridade social no país, porque aí que a gente garante de fato o conjunto das políticas de cidadania para o trabalhador ao longo da sua trajetória de vida”, destacou Maria.
Fim da prova de vida
Outra questão abordada pelo ministro foi o fim da prova de vida no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Carlos Lupi destacou a portaria que foi publicada pelo atual governo, que retira a responsabilidade do beneficiário de fazer a prova de vida e passa para o INSS, por meio do cruzamento de dados.
“Por que o cidadão tem que provar que está vivo, e não o INSS? Muitos não têm condições físicas ou quem os leve a um posto ou banco para provar a sua vida e a grande maioria já tem cadastro no SUS e em outros departamentos do governo. Nós temos que estar a serviço do trabalhador. A cultura burocrática é do governo passado e é tão complexa que nem consegue atender, dificultando as pessoas de terem acesso aos seus benefícios”, concluiu Lupi.
Com informações da CUT Brasil.