Notícia
Em assembleia realizada pelo SindSaúde-SP, nesta terça-feira (13), as trabalhadoras e os trabalhadores do Hospital Regional de Assis (HRA), relataram para Silmara Grassi, diretora da região de Marília, que é triste ver a situação da unidade de saúde.
A diretora Silmara relatou que os problemas vêm ocorrendo há cerca de 5 anos. “Desde o final de 2018 que a situação dentro do Hospital Regional tem sido precarizada. Têm ocorrido fechamento de leitos, serviços que deixam de ser executados. E é gritante, a questão de recursos humanos, de estrutura física, na qual estão sempre fazendo remendos, mas não se resolve o problema. Isso tem causado muita angústia nos profissionais, por não saberem o que acontecerá com a estrutura da unidade e se eles serão mantidos em seu local de trabalho”.
Silmara também falou sobre o avanço da terceirização do HRA e do receio dos(as) trabalhadores(as). “Com a terceirização da assistência à saúde a caminho, visto que as outras áreas já estão terceirizadas, e a situação ficará ainda pior. Lembrando que o secretário estadual de saúde esteve lá no hospital no finalzinho de maio com a promessa de que dentro de 90 dias estaria resolvendo a situação desta estrutura. E tudo isso causa angústia nos trabalhadores, que não sabem o que vai acontecer, o que está por vir, se a gestão será terceirizada, e como que vamos ficar. Triste ver a situação da unidade de saúde, que é referência para 25 municípios”.
Na assembleia, a diretora afirmou que também foi pautada a Campanha Salarial em andamento. “Até o momento, não tivemos nenhum "aceno" de aumento salarial real por parte do governo, ou seja, nada para os profissionais da saúde, e muito menos em relação ao cumprimento do piso da enfermagem, para os profissionais que executam suas funções no estado mais rico da federação”.
“Enfim, não haverá milagre, nunca houve milagre, e para que a pauta da nossa Campanha Salarial seja aprovada, com aumento real de salário para toda a categoria, faz-se necessário que todos os profissionais da saúde participem da luta, pois somente assim, poderemos ter o nosso reconhecimento profissional", conclui a diretora Silmara.