Saúde estadual vai às ruas e exige salários dignos e melhores condições de trabalho
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    Saúde estadual vai às ruas e exige salários dignos e melhores condições de trabalho
    Autor: Redação SindSaúde-SP
    29/06/2023

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    Aproximadamente 1 mil trabalhadores e trabalhadoras da saúde, mobilizados por cerca de 50 unidades de todo o estado de São Paulo (veja a lista completa ao final do texto), nesta quarta-feira (28), protestaram contra o descaso do governo estadual, que até o momento não negociou efetivamente a pauta da campanha salarial.

     

    O objetivo é mostrar para o governador e seus secretários que a Saúde está cansada de trabalhar sem que haja as devidas condições para atender à população; de trabalhar sobrecarregado por falta de profissionais nas unidades; de receber baixos salários; de não receber valorização profissional e salarial.

     

    Por isso, os(as) trabalhadores(as) exigem que haja contratação de mais profissionais por concurso público; que seja concedida a recomposição salarial de 50% para todas as categorias; aplicação do piso salarial da enfermagem; reajuste do vale-refeição que atualmente é de R$ 12; o aumento real de 5%; entre outras reivindicações.

     

    Mobilização

    Logo pela manhã, os profissionais se prepararam dentro das unidades para fazer revezamento no atendimento e assim não prejudicar à assistência a população, que já sofre com a negligência do poder público. Depois de organizados, os(as) trabalhadores(as) foram para frente unidades.

     

    Em alguns equipamentos, foram realizadas passeatas e entregue a Carta Aberta à População (clique aqui e leia na íntegra). Também houve ações nos semáforos para conscientizar os motoristas que passavam próximo aos equipamentos de saúde. No Iamspe houve diálogo com os usuários, que sofrem as grandes filas de espera e demora no atendimento (clique aqui e leia a carta na íntegra).

     

    Municipalizados(as)

    Mesmo em número reduzido, por conta do processo de municipalização, posteriormente de terceirização das unidades, os(as) trabalhadores(as) municipalizados(as) que atuam de forma pulverizada não deixaram de protestar e dialogaram com a população.

     

    A luta continua!

    Os profissionais da saúde estadual também definiram que haverá mobilizações todas as quartas-feiras até que a categoria consiga negociar efetivamente. Caso contrário será chamada nova assembleia para deliberar ou não por greve.

     

    Na capital, as unidades que aderiram ao dia protesto foram:

    - Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS- Conjunto Hospitalar do Mandaqui, na zona norte da capital;

    - Coordenadoria de Saúde, antes extinta Sucen, na região oeste da capital paulista;

    - Hospital das Clínicas de São Paulo;

    - Hospital do Heliópolis, na capital paulista;

    - Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE);

    - Hospital Estadual de Presidente Prudente;

    - Hospital Geral de São Mateus, na capital paulista;

    - Hospital Geral de Vila Nova Cachoeirinha

    - Hospital Infantil Cândido Fontoura, na zona leste da capital;

    - Hospital Infantil Darcy Vargas, no bairro do Morumbi, na capital paulista;

    - Hospital Ipiranga, na capital

    - Hospital Maternidade Interlagos, na região da capital;

    - Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros, na zona leste da capital;

    - Hospital Regional Sul, no bairro de Santo Amaro, na região sul da capital;

    - Instituto Adolfo Lutz;

    - Instituto Clemente Ferreira, na região central da capital;

    - Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia;

    - Instituto de Infectologia Emílio Ribas (IIER);

    - Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia (IPGG) José Ermírio de Moraes, na zona leste da capital;

    - Pam Vázea do Carmo, no bairro do Cambuci, na capital;

    - Serviço de Atenção Especializada em IST/Aids (SAE) Betinho;

    - Serviço de Atenção Especializada em IST/Aids (SAE) Cidade Líder II;

    - Serviço de Atenção Especializada em IST/Aids (SAE) Penha;

    - UBS Jardim Paraguaçu;

    - UBS Vila Oratório;

     

    Na região metropolitana:

    - Hospital Dr. Arnaldo Pezzuti Cavalcanti, em Mogi das Cruzes;

    - Hospital Regional de Osasco;

    - Laboratório Local de Itapecerica da Serra;

    - Núcleo de Apoio às Operações Regionais (Naor), de Santo André;

     

    No interior e litoral:

    - Ambulatório Regional de Especialidades de Cruzeiro;

    - Araçatuba;

    - Centro de Atendimento Médico-Ambulatorial (Ceama) de Taubaté;

    - Centro de Atenção Integral à Saúde "Clemente Ferreira", de Lins

    - Centro Desenvolvimento Portador Deficiência Mental (Cedeme), em Itu;

    - Conjunto Hospitalar de Sorocaba;

    - Departamento Regional de Saúde – DRS VII Campinas;

    - Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de São José dos Campos;

    - Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto USP (HC Campus);

    - Hospital Estadual Especializado em Reabilitação "Dr. Francisco Ribeiro Arantes", em Itu;

    - Hospital Geral de Promissão “Prefeito Miguel Martin Gualda”, em Lins;

    - Hospital Guilherme Álvaro, na Baixada Santista;

    - Hospital Nestor Goulart Reis, em Américo Brasiliense;

    - Hospital Regional de Assis;

    - Hospital Santa Tereza, em Ribeirão Preto;

    - Núcleo de Apoio às Operações Regionais (Naor), de São José dos Campos;

    - Setor de Araraquara da extinta Superintendência de Controle de Endemias (Sucen);

    - Unidade de Emergência - Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto.

    - Vigilância sanitária de São José dos Campos.

     

    Sentiu falta de alguma mobilização, mande mensagem em nossas redes sociais e mande foto da mobilização. Vamos construir juntos esse movimento de luta em defesa dos nossos direitos!

     

    Continue acompanhando as atualizações desse dia de luta aqui em nosso site e redes sociais.










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