Notícia
O SindSaúde-SP não aceitou o reajuste do governo de só 6%, aprovado pela Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) na última quarta-feira (28), e cobrou do secretário de Saúde, Eleuses Paiva, que seja concedido para todas as categorias da saúde o reajuste de 50%, assim como foi para o governador Tarcísio de Freitas.
A conversa aconteceu na última quinta-feira (29), quando o SindSaúde-SP cobrou ponto por ponto da campanha, que além da recomposição salarial, exige a aplicação do piso da enfermagem, o reajuste do vale-refeição, entre outras pautas. Eleuses quis se esquivar e deu a resposta que está virando padrão nessas reuniões, “que a Secretaria está estudando diversos cenários” e, mesmo com várias cobranças da direção do Sindicato, se omitiu de explicar quais seriam esses estudos e possíveis cenários.
Pelo SindSaúde-SP, estiveram presentes a presidenta, Cleonice Ribeiro; o vice-presidente, Hélcio Marcelino; a secretária-geral, Célia Regina Costa; o secretário de Administração e Finanças, Gervásio Foganholi; a secretária de Saúde do(a) Trabalhador(a), Janaína Luna; e o secretário de Políticas e Gestão em Seguridade Social, Ricardo Oliveira; que estavam acompanhados pelo deputado estadual, Luiz Claudio Marcolino (PT), que articulou essa reunião, já que desde o mês de abril, o SindSaúde-SP cobrava à secretaria que fosse definida a agenda da nova negociação e não tinha retorno.
Paralisação
Sem negociação de fato, o SindSaúde-SP convoca todas as trabalhadoras e os trabalhadores da saúde para nova paralisação, que será realizada na quarta-feira, 5 de julho. Dessa forma, o Sindicato cumpre a deliberação dos(as) profissionais que definiram, em assembleia no dia 16 de junho, por mobilizações toda quarta-feira, caso o diálogo com o governo não avançasse.
Mobilize seus colegas no local de trabalho, compartilhe os informes do SindSaúde-SP e vamos construir juntos esse movimento. Pois somente unidos vamos mudar esse cenário e conquistar condições dignas de trabalho e valorização salarial!
6% não cobre as perdas salariais dos últimos 10 anos, período que só recebemos migalhas!
6% não cobre nem a inflação do último ano!
E a Alesp, que tem maioria de base governista, aprovou 50% para o governador!
VAMOS PRA RUA NOVAMENTE! E COM MAIS FORÇA!
SE O GOVERNADOR NÃO NEGOCIAR, A SAÚDE VAI PARAR!
5 JULHO É DIA DE PARALISAÇÃO. PARTICIPE E VAMOS CONSTRUIR UMA GRANDE GREVE PARA CONQUISTAR NOSSOS DIREITOS!