Em Botucatu, no mesmo dia da última mobilização da Saúde em todo o estado, realizado na última quarta-feira (19), a diretora regional do SindSaúde-SP, Mariuze Miranda, participou da mesa de negociação com a gestão do Hospital das Clínicas de Botucatu, que é ligado à Universidade Estadual Paulista (Unesp) para tratar sobre o banco de horas acumulado e discutir o aditivo do acordo coletivo dos(as) profissionais de saúde. 

Segundo Mariuze, a gestão acatou as sugestões do aditivo do Acordo Coletivo que trata sobre os atestados médicos, ausências justificadas, licença-paternidade e licenças nojo (morte de familiar) e gala (casamento). “O jurídico do HC vai verificar se está tudo correto para fecharmos o acordo na próxima reunião que será realizada no dia 23 de agosto”, explicou a diretora regional. 

Em relação ao banco de horas dos(as) profissionais, depois das últimas negociações, os profissionais estão conseguindo tirar as horas e reduzir o banco que chegou a ficar acumulado em mais de 7 mil horas no total. 

Conforme novo relatório, o acúmulo está pouco acima de 4 mil horas e dos 100 trabalhadores que tinham mais de 40 horas acumuladas, 58 permanecem com o número de horas ainda elevados, mas o SindSaúde-SP saiu da reunião com o compromisso por parte da gestão que esse saldo será reduzido pela metade em até 3 meses. 

O problema do acúmulo de horas e sobrecarga de trabalho se deve a falta de contratação para suprir a demanda. Por isso, mais uma vez, o SindSaúde-SP salienta a necessidade de que haja contratação para repor o quadro funcional e que seja por meio de concurso público.