Notícia
Trabalhadoras e trabalhadores da Saúde estadual decretaram greve a partir de setembro, caso o Governo do Estado de São Paulo mantenha a postura de não negociar com a categoria. Além disso, foi aprovado que serão realizados atos nos equipamentos de saúde por todo o estado (assista à transmissão ao vivo ao final do texto).
A assembleia geral da categoria, organizada pelo SindSaúde-SP, foi realizada nesta quinta-feira (17), em frente à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), mas pouco antes das 10h, horário que estava agendado o início da atividade, a Polícia Militar tentou impedir a mobilização.
O policiamento de trânsito pediu que o caminhão de som fosse retirado do local e, posteriormente, um dos policiais confiscou a chave do veículo. Os(as) profissionais da saúde que enfrentaram a Covid-19 e que trabalham todos os dias, mesmo sem condições dignas, para não abandonar à população, mostraram mais uma vez sua força e não “redaram pé”, diante da medida autoritária da Polícia.
O SindSaúde-SP contou com o apoio do deputado Luiz Claudio Marcolino (PT), da deputada Professora Bebel (PT) e do deputado Paulo Fiorilo (PT), que ajudaram na negociação para que a assembleia pudesse ser realizada. Mais tarde, os deputados Eduardo Suplicy (PT) e Carlos Gianazzi (PSOL) também compareceram e demonstraram solidariedade à luta da Saúde.
Reivindicações
A categoria exige a recomposição salarial referente aos últimos 10 anos, que é de 50%, assim como foi concedido ao governador e seu secretariado. Além da aplicação efetiva do piso da enfermagem; o reajuste do vale-refeição, que desde 2018 é pago R$12 por dia útil; o pagamento do bônus para os profissionais que atuam no Iamspe e recebem salários menores que os(as) trabalhadores ligados à Secretaria de Estado da Saúde; entre outras demandas da categoria.
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*O Coletivo de Comunicação do SindSaúde-SP colaborou com cobertura da assembleia.