Notícia
A Direção Regional de Mogi das Cruzes, através da Comissão Sindical do Hospital Arnaldo Pezzuti Cavalcanti, em parceria com a Secretaria de Formação do SindSaúde-SP, realizaram nessas terça (26) e quarta-feiras (27) o seminário “SindSaúde-SP – 34 anos de lutas e conquistas”. Resultado do planejamento regional que incluiu a realização de palestras para formação das trabalhadoras e trabalhadores nos locais de trabalho.
Na terça, o assessor de formação do sindicato professor Pérsio Plensack e os advogados que prestam serviço à entidade, doutor Eduardo Feltrin e doutor Felipe Gomes, estiveram presente no encontro para discutir a importância da sindicalização e retirar dúvidas sobre processos e direitos.
Em uma apresentação que discutiu a origem dos sindicatos, o sindicalismo no Brasil, a história da saúde público no país e a formação e a trajetória do SinSaúde-SP, Pérsio ressaltou a importância da sindicalização para que tenhamos organizações trabalhista cada vez mais fortes e capazes de lutar para a manutenção de direitos trabalhistas.
Diretora da região de Mogi das Cruzes do sindicato, Kátia Aparecida dos Santos, apontou que as dificuldades de negociação com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) demonstram que a pauta conservadora e a falta de políticas públicas em defesa do SUS tendem a prevalecer caso a classe trabalhadora não se organize para lutar.
Ela avalia que a postura adotada pelo atual governo de abrir canais de diálogo, mas não negociar demanda a necessidade de a base estar cada vez mais próxima das organizações sindicais.
“Hoje somos reconhecidos como essenciais, mas não temos valorização nenhuma, uma prova é que protocolamos nossa pauta em março e até agora não avançamos. Mudar esse cenário depende do comparecimento dos nossos companheiros e companheiras em assembleia e a mobilização em defesa de nossos direitos. Estamos insatisfeitos e precisamos da massa para demostrar isso”, definiu.
Às vésperas do SindSaúde-SP completar 35 anos, Kátia destaca que a celebração tem de ser norteada pelo crescimento da mobilização.
“Objetivo é fazer um resgate histórico das nossas conquistas. Ao invés de festa, investimos em aplicar a consciência da nossa base sobre quantas lutas já vencemos. Uma prova é avaliação de progressão, uma reivindicação histórica nossa sobre um plano de cargos e salários”, disse.