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    Privatização da Sabesp vai gerar prejuízos para a saúde
    Autor: Redação SindSaúde-SP
    30/11/2023

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    O Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisas de Saúde e dos Ambientes de Trabalho (Diesat) promoveu nesta quinta-feira (30) uma Análise de Conjuntura em Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora.

    Durante o encontro, que tratou da importância do fortalecimento do movimento sindical como um aliado na defesa dos direitos trabalhistas e, portanto, crucial na promoção da saúde no ambiente laboral, os(as) participantes discutiram a atual conjuntura e estratégias de atuação na defesa das condições dignas de trabalho.

    Representante do SindSaúde-SP na atividade ao lado da Secretária de Igualdade de Oportunidades, Renata Scaquetti e dos integrantes da Comissão de Saúde do Trabalhador do sindicato, Rose Ribeiro e Clóvis Ferreiro, a Secretária de Saúde do Trabalhador, Janaína Luna, tratou dos impactos que a privatização da Sabesp, proposta pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), irá causar nas contas públicas.

    “De toda a violência no mundo do trabalho, a mais perversa, que vai impactar mais na Seguridade Social é a terceirização da Sabesp. Porque a água é um elemento vital e o não tratamento adequado pode promover um retrocesso de 120 anos. Vamos conviver novamente com a leishmaniose, as hepatites virais e o nosso sistema de saúde não dará conta. Isso ficou provado na pandemia, quando perdemos vidas por falta de condições para atendimento. Para além da água, tem ainda o tratamento do esgoto”, alertou.


    A dirigente destacou ainda que ao priorizar o lucro, com a privatização, o governo paulista colocou a vida da população em risco e por isso o combate à entrega do patrimônio paulista deve ser uma bandeira de luta de todas as centrais.

    Doenças ocupacionais

    Janaina ressaltou também que o sindicato tem buscando garantir maior transparência e acompanhamento às condições de trabalho dos(as) profissionais da saúde que muitas vezes são negligenciados no atendimento.


    “Começamos a cutucar a Secretaria da Saúde para ter acesso ao comunicado de acidente de trabalho porque se a Constituição garante para todos os outros sindicatos, por que nós, do serviço público, não temos? Quando chega a nossa vez de receber o tratamento, habitualmente é dito pelo próprio perito que não se trata de uma doença ocupacional causada pelo trabalho”, explica.










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