O SindSaúde-SP protocolou no dia 30 de novembro um ofício junto à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo para cobrar do governo Tarcísio de Freitas (Republicados) medidas urgentes para preservação das condições de trabalho das(os) trabalhoras(es) diante das altas temperaturas que tem impacto o estado. 

O sindicato apontou que o Estado deve cumprir seu papel, conforme determina a Constituição Federal, e zelar para que o exercício da atividade profissional não afete a saúde de nenhum(a) funcionário(a). No último dia 13 de novembro, as temperaturas atingiram 37,7ºC, as maiores em 80 anos, e uma novo período de forte calor deve se manter até este domingo (16).  

No documento, o sindicato alerta que profissionais como desinsetizadores, barqueiros, pesquisadores, além daqueles que trabalham em ambientes fechados, sem acesso a ar-condicionado, como motoristas, são profundamente afetados e demandam ações para minimizar o impacto. 

O SindSaúde-SP também questionou o governo sobre quais medidas a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo tem tomado para minorar os efeitos das intensas ondas de calor e cobrou a suspensão das atividades exercidas a céu aberto de sol, principalmente em horários de pico, habitualmente, o período vespertino do dia.

A entidade pressiona também pela criação de mecanismos e protocolos para hidratação e regime de pausas para as atividades que não puderem ser descontinuadas e o fornecimento de equipamentos que minorem os efeitos dos raios solares aos trabalhadores que atuam a céu aberto, como bonés, chapéus, protetor solar, água e locais para descanso.

O SindSaúde destaca ainda a necessidade de abertura de Notificação de Acidente de Trabalho nos casos em que houver necessidade de atendimento médico ao trabalhador, devido às altas temperaturas.