A eleição de Javier Milei para a presidência da Argentina tem atendido a todas as expectativas de desastre e trazido graves prejuízo ao país e principalmente à classe trabalhadora.

A resposta foi imediata com a convocação de uma greve geral de 12 horas por todas as centrais sindicais do país nesta quarta-feira (24). As manifestações expressam o repúdio ao plano de austeridade de Milei, que inclui medidas para facilitar demissões e colocar todas as estatais à venda, dentre outras ações.

Também no Brasil, as mobilizações ocorreram com participação de organizações como a CUT, a Uni Global e a Internacional dos Serviços Públicos (ISP), às quais o SindSaúde-SP é filiado. Através delas, o sindicato manifestou apoio às trabalhadoras e trabalhadores portenhos e a toda a população argentina que trava uma batalha já enfrentada em terras brasileiras. 

O SindSaúde-SP também encaminhou uma moção de repúdio à embaixa argenina no Brasil para se contrapor às reformas de Milei.

Os inimigos do povo só respondem ao poder das ruas e a união e mobilização sindical internacional é fundamental para demonstrar que a batalha em defesa do patrimônio público, de direitos e de condições dignas de trabalho é universal.

Em defesa de um mundo em que prevaleça a atividade laboral decente, nossa solidariedade à luta da classe trabalhadora e dos defensores e defensoras da democracia na Argentina.