Proteção a quem faz o combate à dengue também deve ser preocupação
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    Proteção a quem faz o combate à dengue também deve ser preocupação
    Autor: Redação SindSaúde-SP
    22/02/2024

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    O Departamento Intersindical em Assessoria em Saúde do Trabalhador (Diesat) deu início nesta quinta-feira (22) à série de encontros que promoverá até abril (veja a programação completa abaixo) para discutir a importância da atuação sindical para a saúde da classe trabalhadora. 

    A primeira atividade realizada no auditório do Sindicato dos Químicos de São Paulo, na região central da capital paulista, debateu a transformação das relações trabalhistas e como essas mudanças têm afetado a qualidade de vida de trabalhadoras e trabalhadores no país.

    Além de tratar de questões como a precarização e o adoecimento causado por novas formas de produção tais quais o trabalho remoto e por meio de aplicativos, o encontro também destacou que novamente, diante de uma pandemia, agora de dengue, quem está na linha de frente não tem sido priorizado. 

    Presente na atividade, a secretária de Saúde do Trabalhador do SindSaúde-SP, Janaína Luna, ressaltou que falar sobre a dengue sem olhar para as condições que os trabalhadores e trabalhadoras da saúde enfrentam é novamente colocar em risco milhares de vida e a efetividade da atuação. 

    “A Sucen (Superintendência de Controle de Endemias) era uma das principais frentes do controle de endemia do estado de são Paulo, um centro de excelência, e foi desmontada sem ouvir os trabalhadores. Agora, não adianta colocar a defesa civil, a política militar para cuidar desse tema, porque têm outro papel, não é a especialidade desses profissionais. Precisamos olhar para o funcionalismo quando discutimos o papel do serviço público”, destacou. 

    Adoecimentos em massa
    O adoecimento causado pelo trabalho tem ampliado anualmente. Em 2022,  foram 612,9 mil acidentes e 2.538 óbitos registrados para pessoas com carteira assinada, a maior taxa desde 2012, segundo dados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, associado ao Ministério Público do Trabalho (MPT) e à Organização Internacional do Trabalho (OIT) para o Brasil. 

    O MPT também aponta que no ano passado cresceram as denúncias de assédio moral e sexual no Brasil. Apenas entre janeiro e julho de 2023, foram 8.458 denúncias em todo o país, quase o mesmo número de todo o ano de 2022, 8.508 denúncias. 

    Segundo a coordenadora estadual da Saúde do Trabalhador, Simone Alves dos Santos, junto com o adoecimento tem crescido também casos de discriminação como o racismo. “O trabalho pode ser fonte de renda e bem-estar, mas também de contaminação e acidentes a partir de como se organiza e de como está exercendo”, disse. 

    Próximos passos
    O próximo encontro organizado pelo Diesat acontece no dia 7 de março e discutirá a Previdência Social. As últimas atividades ocorrem em 21 de março e 11 de abril:

    • 7 de março 
    Ação Sindical em Saúde do Trabalhador – Previdência Social/INSS
    Local: Rua Formosa, 367 - 4º andar - Centro de São Paulo

    • 21 de março 
    Ação Sindical em Saúde do Trabalhador – Sistema Único de Saúde (SUS)
    Local: Av. Barão de Itapura, 2022, Botafogo, Campinas/SP

    • 11 de abril de 2024
    Ação Sindical em Saúde do Trabalhador – Trabalho e Emprego
    Local: Rua Galvão Bueno, 782 - Liberdade/SP

    • 25 de abril de 2024 
    Ação Sindical em Saúde do Trabalhador – Estrutura Sindical
    Local: Avenida Tiradentes, 1323, Ponte Pequena/SP.

    As inscrições deverão ser realizadas pelo link: https://forms.gle/mDFYbMyWoT1PB9gE6










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