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    Incêndio no Hospital Heliópolis poderia terminar em tragédia
    Autor: Redação SindSaúde-SP
    21/05/2024

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    Um incêndio atingiu o segundo andar do complexo hospitalar Heliópolis, na capital paulista, na noite da última sexta-feira (17), destruindo o espaço reservado para o descanso da enfermagem. Graças à ação dos profissionais de saúde, as chamas foram contidas antes dos bombeiros chegarem e não houve feridos.

    As causas ainda estão sendo apuradas, porém, a situação poderia ser pior, porque as portas corta-fogo, que servem para evacuação em caso de incêndio, estão obstruídas.

    O SindSaúde-SP denunciou o problema à Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo e ao Conselho Estadual de Saúde, em janeiro deste ano, após diversas tentativas de negociação com a gestão do hospital que não foram atendidas.

    O documento já é o segundo que o sindicato divulga com o objetivo de abrir um canal de diálogo com a direção do Heliópolis e traz um levantamento de pontos como falta de funcionários e de condições de trabalho, assaltos no estacionamento, instalações precárias e outras questões. Porém, até agora, não houve disposição para solucionar os problemas relatados pelas trabalhadoras e trabalhadores.

    Por conta desse descaso, muitos profissionais adoecem também devido à carga excessiva de trabalho e acúmulo de funções.

    O levantamento alerta ainda que há outro aspecto que demanda uma solução urgente, a manutenção da rampa construída para servir de acesso ao laboratório, que tem sido usada para deslocamento público e têm apresentado fendas, o que coloca em risco os profissionais e pacientes.

    O hospital Heliópolis atende a população da zona sul de São Paulo e moradores dos municípios de Santo André, São Bernardo, São Caetano do Sul, Diadema e Mauá. Em média, são realizados 12 mil atendimentos mensais no pronto-socorro.

    Devido ao incêndio, o segundo andar está fechado para reforma sem data definida para ser aberto e as trabalhadoras e trabalhadores têm sofrido também com falta de água potável.

    O sindicato cobra uma resposta imediata da direção do hospital e do governo. Valorizar trabalhador da saúde é valorizar a vida!










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