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    Isolamento e invisibilidade dos pacientes e trabalhadores da saúde mental ainda predomina no país
    Autor: Redação SindSaúde-SP
    21/05/2024

    Crédito Imagem: Frente Estadual Antimanicomial

    Loucos por Liberdade. A frase pregada no peito de alguns participantes que participaram do ato pela luta antimanicomial na última sexta-feira (17) apresenta uma das principais bandeiras de quem defende o atendimento digno na área de saúde mental no país a partir do Sistema Único de Saúde (SUS).

     

    Em manifestação no vão livre do Masp, trabalhadores e usuários levaram à Avenida Paulista a luta por respeito, contra qualquer tipo de manicômio, como as chamadas casas terapêuticas, e pela ampliação das políticas públicas voltadas para o acesso ao tratamento de saúde mental humanizado.

     

    O SindSaúde-SP esteve na manifestação em apoio a essa frente de batalha, principalmente, por ver de perto a destruição dos serviços no Estado e da ampliação das ações higienistas que tratam a saúde mental da população de rua como caso de polícia.

     

    “Nós não estaríamos aqui (protestando) se houvesse uma política pública voltada para essa população, mas o que a gente vê hoje é justamente o contrário: nós vemos a implementação de uma política (higienista) que a gente conseguiu extinguir e que voltou com força por conta de governantes que querem rotular, maltratar e desejam o retorno dos manicômios. Não podemos e não vamos deixar isso acontecer”, afirmou Silas Lauriano Neto, diretor regional do SindSaúde-SP, conselheiro municipal de saúde e representante do Sindicato na Frente.

     

    Veja a fala completa de Silas Lauriano em nosso canal do Youtube:

     

     

    A atividade contou com muita música, cartazes de protesto, intervenções culturais e no carro de som, os organizadores, entre eles a Frente Estadual Antimanicomial, da qual o SindSaúde-SP participa, proporcionaram uma aula pública que discutiu também como a questão social e racial impacta negativamente o acesso ao tratamento.

     

    Já com o microfone aberto, os representantes das entidades que trataram da necessidade de ampliar as políticas públicas para o segmento, com garantia de liberdade e inserção social, também abordaram a invisibilidade que sofrem os pacientes e profissionais que atuam no setor.

    A manifestação contou ainda com manifestantes que fizeram relatos pessoais sobre as violências que enfrentam diariamente, antes de seguir pela avenida Paulista na tradicional marcha para dialogar com a sociedade a respeito da realidade da saúde mental no país.

    Os representantes da Frente também fizeram a leitura da carta aberta deste ano, que afirmou que “Saúde Mental não é mercadoria!” e exigiu a ampliação e o urgente financiamento da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS).

     

    Para ler a carta na íntegra, clique aqui!

     

     










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