Notícia
Em assembleia no início deste ano, o SindSaúde-SP construiu uma pauta de reivindicações junto às trabalhadoras e os trabalhadores e cobrou uma reunião com a administração do Hospital da Mulher, na capital paulista, para discutir a agenda e melhorias nas condições de trabalho.
Na ocasião, porém, o gerente Médico Executivo da unidade, Morris Souza, apontou que não poderia atender a categoria sem um representante da Secretaria de Saúde.
Diante disso, o sindicato manteve o diálogo e na última quinta-feira (16), houve uma reunião na Coordenadoria de Gestão de Contratos de Serviços de Saúde da qual participaram, além da presidenta do SindSaúde-SP, Cleonice Ribeiro, e do diretor da Região Central da Capital, Paulo Moura, estave presente a coordenadora de Gestão de Contratos, Marcela da Silveira, e a representante da Coordenadoria de Serviços da Saúde, Roseli Rodrigues.
O documento entregue apresentou seis itens, entre os quais, o atendimento ao trabalhador e trabalhadora no pronto socorro do hospital, o retorno dos exames periódicos feitos pela medicina do trabalho no hospital e a contratação de pessoal para acabar com a sobrecarga de trabalho.
Outro item importante da lista foi a necessidade de implantação da Comissão de Saúde do Trabalhador (COMSAT), com o objetivo de ampliar a proteção das trabalhadoras e trabalhadores que atuam no local, já que na unidade há apenas a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio (CIPA).
O primeiro grande avanço definido foi a periodicidade das reuniões, que permitirá um diálogo permanente com a direção para cobrar respostas, conforme apontou Paulo Moura.
“Conseguimos abrir mesa de negociação periódico a cada dois meses e combinamos que iremos fazer uma visita ao hospital para fazer um levantamento dos problemas”, explicou.