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    SindSaúde-SP leva pauta das(os) trabalhadoras(es) da Saúde à marcha em Brasília
    Autor: Redação SindSaúde-SP com informações da CUT
    23/05/2024

    Crédito Imagem: Roberto Araújo / Arte: SindSaúde-SP

    O SindSaúde-SP marcou presença na Marcha da Classe Trabalhadora a Brasília, realizada nessa quarta-feira (22). A delegação composta por trabalhadoras e trabalhadores da saúde do estado de São Paulo foi cobrar valorização dos serviços públicos; pagamento integral do Piso Nacional da Enfermagem com jornada de 30 horas; revogação da Lei das Terceirizações; pelo arquivamento da PEC 32 da Reforma Administrativa, que coloca em risco à estabilidade do funcionalismo; revogação da Reforma Trabalhista; revogação da Reforma Previdenciária; entre outras pautas.

     

    Foram mais de 1 mil quilômetros rodados da sede do Sindicato, na capital paulista, até o local da concentração, no gramado da antiga Funarte, onde foi realizada uma plenária, organizada pela Central Única dos Trabalhadores, entidade na qual o SindSaúde-SP é filiado, e demais centrais.

    A delegação do SindSaúde-SP foi composta por trabalhadores(as) da capital, e das regiões de Marília, Bauru, Lins, Mogi das Cruzes, Osasco, Ribeirão Preto, Sorocaba e Presidente Prudente.

     

     

    Durante a plenária foi lançada a "Agenda Jurídica das Centrais Sindicais no STF - 2024". O material é dividido por tema e destaca os principais processos que podem impactar a vida dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiras. Clique aqui e tenha acesso a todo o conteúdo da agenda.

     

    O ato político também contou com a participação de vários representantes do Executivo, entre eles o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, que recebeu a as reivindicações da classe trabalhadora.

     

    Durante sua fala, o ministro se comprometeu a continuar o diálogo junto com o governo federal sobre os direitos que foram retirados dos trabalhadores nos últimos anos e reconheceu a força da classe trabalhadora demonstrada com essa Marcha.

     

    Mais de 20 mil pessoas deixaram seus estados para compor a mobilização e exigiram também a reconstrução do estado do Rio Grande do Sul; a revogação do novo Ensino Médio; o trabalho decente; menos juros; correção da tabela do imposto de renda; a regulamentação da Convenção 151, da Organização Internacional do Trabalho (OIT); entre outras reivindicações.

     

    A convenção nº 151, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), assegura aos(às) trabalhadores(as) do serviço público das esferas municipal, estadual e federal do Brasil, o direito à liberdade sindical e à negociação coletiva. O governo brasileiro assinou a convenção em 2010, mas ainda não houve a regulamentação necessária para que a regra seja posta em prática.

     

    Piso da enfermagem

    A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 19/2024, que tem o objetivo de vincular o Piso Nacional da Enfermagem à jornada máxima de trabalho de 30 horas semanais, foi outra pauta na agenda de luta e já estava sendo discutida desde o início desta semana no Distrito Federal.

     

    A articulação no Senado para tratar do tema é conduzida pelo Fórum Nacional da Enfermagem, encabeçado por dirigentes da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS), entidade em âmbito nacional na qual o SindSaúde-SP possui representação.

     

    Organização da luta

    A Marcha da Classe Trabalhadora é resultado das resoluções do 14º Congresso Nacional da CUT, realizado em outubro do ano passado, com ampla participação da direção do SindSaúde-SP.

     

    Assista ao vídeo de Maria Aparecida Faria, dirigente do SindSaúde-SP, secretária nacional de comunicação da CUT e da CNTSS, e presidenta do Dieese:

     

    O presidente da CUT, Sérgio Nobre, elogiou a unidade da classe trabalhadora, a qual considera fundamental para que a pautas e reivindicações sejam atendidas, diante de um Congresso Nacional formado em sua maioria por conservadores e empresários.

     

    “Nós sabíamos desse importante período, e a gente dá uma demonstração de unidade, de força, em relação à nossa pauta da classe trabalhadora. Sabemos que o Congresso não é nada fácil, temos minoria e as nossas pautas só vão ter sucesso com muita mobilização e muita luta. Trabalho institucional é fundamental, mas povo na rua é determinante também”, afirmou o presidente da central.

     

    Nobre também destacou que haverá uma mobilização permanente dos trabalhadores em Brasília para pressionar o Congresso Nacional e impedir mais retrocessos dos direitos e da organização sindical.


    Com informações da CUT

     

     










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