Em evento na Alesp, SindSaúde-SP defende regulamentação de cuidadoras(es)
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    Em evento na Alesp, SindSaúde-SP defende regulamentação de cuidadoras(es)
    Autor: Redação SindSaúde-SP
    29/05/2024

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    O SindSaúde-SP participou nessa segunda-feira (27), na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), de uma homenagem às trabalhadoras e aos trabalhadores que atuam com cuidados a pessoas. A atividade foi organizada pelo deputado estadual Jorge do Carmo (PT-SP) autor também da lei 17.938/2024 que define 26 de maio como dia do(a) cuidador(a). 

    A discussão sobre o tema é fundamental em um país que segue a ampliar a expectativa de vida.  Entre 1940 e 2022, o tempo de vida ao nascer subiu 30 anos e chegou a 75,5 anos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

    Além disso, o número de familiares que se dedicam a cuidados de indivíduos de 60 anos ou mais saltou de 3,7 milhões em 2016 para 5,1 milhões em 2019. O número corresponde a pouco mais de 10% de todas as pessoas que cuidavam de moradores há cinco anos. 

    Diante desse cenário que tende a crescer, durante o encontro, o SindSaúde-SP defendeu a regulamentação e a formação de trabalhadores como pilares de qualquer projeto que venha a tratar da questão. 

    Presidenta do sindicato, Cleonice Ribeiro, destacou que a regulamentação é essencial para trazer proteção, mas também para garantir segurança aos pacientes. 

    “Tem os familiares que cuidam exclusivamente de dar alimentação, mas outros que tratam da medicação e um remédio ministrado errado pode matar, a movimentação inadequadamente de alguém acamado por trazer sequelas graves.  Por isso, é preciso ter pessoas preparadas para essa atividade”, explicou. 

    Cleonice destacou ainda que a regulamentação deve incluir também fiscalização de profissionais, mas também de clínicas e casas de repouso, além de estabelecer uma política nacional para o setor para garantir o acesso principalmente de classes sociais que não têm acesso aos serviços privados. 

    Familiares, mas também profissional – secretária-geral do SindSaúde-SP, Célia Regina Costa, apontou que o sindicato tem discutido o tema e há 15 dias realizou um encontro para ouvir as trabalhadoras e trabalhadores do setor. 

    Ela ressaltou que a entidade acompanhou de perto casos de desvio de função, com agentes comunitários de saúde e de endemias que em cidades pequenas do interior do estado eram mandados para cuidar de animais e carpir sítios. 

    Célia lembrou ainda que entre os dias 3 e 18 de junho, a Conferência da Organização Internacional do Trabalho (OIT) terá como tema a área de cuidados e apontou que a questão tem sido tema de discussão na área de saúde em todo o mundo. 

    Para ela, as discussões que têm ocorrido no governo do presidente Lula sobre a valorização e reconhecimento de quem deixa a vida profissional para cuidar de familiares não pode deixar para um segundo momento quem atua profissionalmente na área. 

    “O governo precisa ter um programa nacional de cuidadores que seja adotado por estados e municípios”, pontuou. 










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