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    SindSaúde-SP define calendário de lutas para frear venda da saúde
    Autor: Redação SindSaúde-SP
    29/05/2024

    Crédito Imagem: SindSaúde-SP

    O SindSaúde-SP reuniu delegadas e delegadas sindicais de base em encontro virtual nessa terça-feira (29) para uma análise de conjuntura de olho nos desafios deste ano. Entre eles, as eleições municipais que acontecerão em outubro em todo o país. 

    A direção do sindicato apontou que o movimento que vier a tomar conta das prefeituras determinará as estratégias que serão adotadas pelo governo do estado e por isso é fundamental discutir com a população qual o modelo que deseja ver colocado em prática. 

    Diante desse desafio que se soma à necessidade de dar continuidade à campanha salarial, as lideranças definiram ainda um calendário de lutas para mostrar à atual gestão estadual que as trabalhadoras e trabalhadores da saúde não aceitarão a continuidade do processo de terceirização e privatização das unidades de atendimento. 

    Presidente do SindSaúde-SP, Cleonice Ribeiro, ressaltou que a atuação da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), que acelera o que é de interesse do governo e atrasa o que beneficia a classe trabalhadora, demonstra a importância de apoiar candidaturas populares e progressistas para que as próximas eleições não representem ainda mais retrocesso.

    “O atual governo tem maioria e passa o rolo compressor em toda as atitudes que querem implementar, rumo ao Estado Mínimo. Dizem que querem modernizar tudo, mas às custas do couro do trabalhador e no final quem sofre é a gente e a população. Para quem não gosta de falar de política no local de trabalho, tenho a dizer que dependemos dela para nossa vida e quando não falamos sobre isso, entregamos a quem quer nos destruir”, explicou. 

    Para o vice-presidente, Helcio Marcelino, a recente calamidade pública no Rio Grande do Sul, assim como a pandemia já havia feito, indica a importância do Estado para os momentos de crise e, por isso, o sindicato deve dialogar com as bases sobre isso. 

    “Nosso sindicato tem de ter presença marcante para discutir se o modelo que é implementado agora é o que a população deseja, de terceirizar a saúde inteira para que seja explorada pela iniciativa privada ou se prefere um atendimento de qualidade com concurso público, equipamentos novos e servidor público”, defendeu 

    Calendário de lutas

    Secretário de Administração e Finanças, Gervásio Foganholi, também defendeu a importância da mobilização e da união para o enfrentamento ao atual modelo de gestão da saúde, enquanto a secretária-geral, Célia Regina Costa, ressaltou que mesmo em âmbito federal, o governo Lula tem enfrentado dificuldades com uma base conservadora. 

    Ambos defenderam a importância dos DSBs no diálogo com a categoria e para mobilizar as bases com o objetivo de fazer o enfrentamento ao desmonte da saúde. 

    Após um balanço das reuniões das comissões sindicais regionais do SindSaúde-SP, o encontro do SindSaúde-SP definiu ainda um calendário de lutas que tem como primeiro grande destaque uma intervenção na Alesp e prossegue com outras mobilizações em junho. 

    Confira as atividades já definidas:
    Dia 4, às 15h – Diálogo com os deputados na Alesp
    Dia 5, às 14h – Audiência de mediação pré-processual no TRT: Piso da Enfermagem
    Dia 6, às 10h – Ato em Frente ao Hospital Geral de Taipas (durante as 24 horas de paralisação da unidade)
    Dia 13, às 10h  – Ato/Assembleia Geral da Saúde, em frente à SES

    Representantes do no Conselho Municipal – Por fim, o encontro com as delegadas e delegados sindicais de base referendou a escolha da diretora da Região Leste II da capital, Amélia Oliveira, como representante do sindicato no Conselho Municipal de Saúde da Capital e de Valéria Fernandes para a suplência. 










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