Notícia
Mesmo em meio à campanha salarial, o SindSaúde-SP segue a mobilizar a categoria e nesta semana promove três grandes ações em defesa dos profissionais da saúde.
A primeira atividade acontece nesta terça-feira (4), às 15h, quando dirigentes e representantes da base estarão na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) para cobrar o compromisso e o empenho de parlamentares contra a privatização, a terceirização das unidades de saúde e na pressão sobre o governo para que estabeleça um canal de negociação om o sindicato.
Na quarta-feira (5), às 14h, por conta de uma ação que o SindSaúde-SP move, haverá uma audiência de mediação pré-processual no Tribunal Regional de Trabalho (TRT) sobre o Piso da Enfermagem, que ainda não é aplicado no estado.
O governo estadual argumenta que segue a cartilha do Ministério da Saúde, órgão que está fazendo o repasse para o pagamento do piso, mas o sindicato apontou que a cartilha é apenas uma orientação e não a lei. Além disso, o estado mais rico da federação tem condições de aplicar o piso da enfermagem de maneira integral, conforme levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Assim como já fazem algumas prefeituras como a da capital paulista e de Ribeirão Preto, entre outras.
A entidade também pede explicações sobre os motivos pelos quais o Piso da Enfermagem não está sendo pago integralmente, já que a jornada de 30 horas é regulamentada no estad, não havendo que se falar em piso proporcional à jornada de 44 horas semanais, já que a jornada integral no Estado de São Paulo é de 30 horas semanais.
Além disso, questiona a razão pela qual algumas verbas que jamais foram consideradas como remuneração do trabalhador hoje são levadas em consideração para abatimento do valor do piso da enfermagem, inclusive itens como a Gratificação Especial por Atividade Hospitalar (GEAH), que contraria a cartilha que o governo alega seguir.
Já na quinta-feira (6), às 10h, haverá um ato em Frente ao Hospital Geral de Taipas como parte da paralisação de 24 horas que começará às 7h com o objetivo de denunciar os riscos diante da entrega da gestão do hospital para empresas privadas, que afeta diretamente os profissionais e usuários do hospital.
No mesmo dia, os trabalhadores do Hospital Geral de Vila Penteado, que também está na mira da privatização, realizarão assembleia, às 10h, para debater sobre o processo de terceirização.
Por fim, para a próxima semana, no dia 13, todos as trabalhadoras, trabalhadores e defensores da saúde pública e para todos tem encontro marcado às 10h, em frente à Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo para uma grande mobilização contra a entrega do patrimônio público à iniciativa privada.
Em defesa da saúde, todas e todos juntos nesta semana de mobilizações. Sem luta, só resta o luto pela saúde.